Zagueiro Jeci revela sua paixão pelo Coritiba

Quando Jeci marcou o gol da virada do Atletiba de domingo, saiu para a galera batendo no braço. Era para mostrar que tem “sangue verde” nas veias e que virou mais do que um torcedor do Coritiba.

“Fiquei emocionado ali, sonhei com esse gol. Passa um filme na cabeça da gente, da maneira que eu saí, da maneira como me tiraram daqui e quando voltei, voltei porque gosto desse time, gosto de coração e quando falo isso, falo de coração mesmo”, desabafou o defensor.

Ele chegou a ter o futebol contestado, mas vem dando a volta por cima e o gol contra o rival deixa o zagueiro de bem com a torcida novamente. De acordo com ele, voltar do Palmeiras para o Alto da Glória era questão de honra, após a forma como saiu no ano passado.

“Tinha propostas de outros clubes e resolvi mexer no salário, abaixar para poder vir para cá e tenho orgulho muito grande de vestir essa camisa e poder ajudar meus companheiros com esse gol, que dedico para eles e para minha família”, disse.

Jeci garante que não deveria ter ido embora, mas cumpriu determinações. “Eu era capitão da equipe, tinha conseguido dois títulos, um acesso, um título em cima do maior rival, a oportunidade de ser capitão da equipe, eu feliz, a família feliz, com contrato até o final do ano. Você recebe uma ligação dizendo que tinham outros clubes interessados”, relembra. E como o contrato permitia uma saída pagando um multa irrisória, o Guaratinguetá resolveu transferir o atleta para o Palestra Itália.

“Eu não sabia que tinha uma cláusula no contrato, mas da maneira como eu saí uns compreenderam, outros não, e a maioria dos torcedores e minha família sabiam que eu tinha o interesse de ficar e, quando me ligaram, falei que não queria sair. Ficaram até assustados porque viram uma possibilidade de negócio e futebol, hoje em dia, gira dinheiro”, disparou.

No Porco, ele acabou não se firmando e ficou em disponibilidade este ano e voltou pro Coxa. “O menos consultado é o atleta, que é quem faz acontecer o espetáculo dentro de campo e, de repente, fica de mãos atadas. Foi o que aconteceu, mas já superei”, analisou.

E o gol está deixando ele mais aliviado, porque alguns torcedores não entenderam e ele sofreu alguma resistência no início. “A torcida me recebeu e o pessoal me deu a maior força e confiou novamente em mim e isso não tem preço. Quando falo que nessa veia corre sangue verde, é sangue verde mesmo”, finalizou.

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