Abatido, o zagueiro Jeci se prontificou a falar com a imprensa após a partida de ontem para explicar o que aconteceu no pênalti que custou a classificação do time na Sul-Americana.
“Na penalidade, procurei bater rasteiro e forte. Na semana treinei dessa maneira e por sinal não errei nenhum, mas é coisa do futebol”, relembrou o defensor. Para ele, nessas horas quem tem mais experiência precisa assumir a responsabilidade. “Achei que deveria bater porque sou um dos mais experientes do grupo. Tenho a confiança de todos e por isso bati”, justificou.
De qualquer forma, ele recebeu o apoio do grupo. “O Jeci teve uma infelicidade e acabou errando e agora é bola para frente”, disse o volante Leandro Donizete. O zagueiro agradeceu.
“Recebi bastante apoio do grupo, eles foram bacanas, amigos e quando isso acontece no grupo a gente tem certeza que lá na frente vai colher coisas boas”, projetou o zagueiro.
Pênalti à parte e a consequente tristeza, Renatinho acreditava no terceiro gol. “Voltamos no segundo tempo mais aguerridos, com mais força de vontade. Conseguimos fazer os dois gols, tivemos algumas oportunidades e poderíamos ter matado, mas infelizmente não deu. Levamos para os pênaltis e fomos infelizes”, apontou. Marcelinho Paraíba concordou.
“A gente fez dois gols, que a equipe estava precisando, lógico que corremos em busca do terceiro, mas conseguimos reverter uma situação que não é fácil. Fizemos a nossa parte em casa e pênalti é loteria”, finalizou o craque.
No sábado, o compromisso será contra o Avaí no Couto Pereira e a tendência é a repetição da mesma formação, sem contar com a definição de quem será o goleiro titular. No elenco, o clube fez um acordo com Douglas Silva e rescindiu o contrato do atleta.