A vitória por 1×0 diante do Londrina ontem, no Couto Pereira, colocou o Coritiba novamente na vice-liderança do Campeonato Paranaense. Agora, com 16 pontos na tabela, o Verdão está a um ponto do líder J. Malucelli. E parte desse processo é o trabalho da defesa, que não leva gol há quatros jogos, valoriza o entrosamento do sistema defensivo.

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Pelo Estadual, o time coxa-branca está há três jogos (Atlético-PR, Prudentópolis e Londrina) zerado. No meio da semana, contra o Villa Nova-MG, pela primeira fase da Copa do Brasil, o sistema defensivo também passou em branco. O cenário mudou bastante, já que no começo do Estadual, o sistema defensivo tomou cinco gols em quatro rodadas.

“É mérito de todos. Não só meu, como da defesa e do pessoal lá da frente, que marca e atrapalha. O time vem bem posicionado e isso só fortalece. Quando sou exigido, tenho que estar ali para defender”, comemora Vaná, que se machucou no primeiro tempo e seguiu na partida, falando que foi no ‘sacrifício’.
O técnico Marquinhos Santos ressaltou que a diferença dessa melhora na defesa aconteceu devido a dois setores. “Não foi tanta em relação ao ano passado. A diferença é a compactação do meio-campo e ataque, melhor posicionamento como equipe, que fomos e estamos ajustando”, analisou.

Polêmica

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Com histórico de jogos polêmicos, Coritiba e Londrina tiveram novamente mais um lance discutido na noite de domingo. Aos 45 minutos do primeiro tempo, Wellington Paulista tabelou com Rafhael Lucas, que foi derrubado dentro da área. Na cobrança, o artilheiro bateu com categoria e fez o gol da vitória.
Os jogadores do Tubarão, entretanto, tiveram opiniões divergentes sobre a jogada que definiu o duelo. “Ele se embolou com o nosso zagueiro, gritou e o juiz deu pênalti”, protestou o goleiro Vítor. Por outro lado, o defensor Dirceu acredita que a penalidade máxima aconteceu. “Pra mim foi pênalti mesmo”, admitiu o capitão da equipe do interior.