“Tem três coisas que eu não guardo no coração: ódio, raiva e rancor.” A frase é do técnico Ivo Wortmann ao ser questionado sobre as palavras de Paulo Jamelli (ex-coordenador de futebol) na despedida do Coritiba. Será que precisa dizer algo mais sobre assunto? Ele não disse.

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Preferiu evitar mais polêmicas, deixou o assunto para a diretoria, mas quem conhece o treinador de perto sabe que ele está bem mais aliviado com a saída do ex-dirigente.

Até por isso, daqui para frente o comandante alviverde quer focar somente nas finais do Paranaense, afinal o Coxa pode estar a seis jogos de se tornar bicampeão.

“Eu sou funcionário do clube, não tenho o direito de fazer qualquer comentário de uma decisão tomada pela direção do clube, não cabe a mim”, destacou Ivo. Para ele, nesse momento o que mais importa ao clube e ao time que ele dirige é a preocupação com as partidas decisivas. “Eu já entrei e saí de clubes, virei páginas e respeito muito as instituições, e como funcionário não tenho o direito de fazer comentários. Estou com uma coisa na minha cabeça, que é a determinação de conquistar esse título. E para a gente conseguir isso não pode tirar o foco”, apontou.

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Mas e o desgaste com o Jamelli? “Eu não tenho nada para falar, esse é um fato que aconteceu e se ele falou eu não tenho nada a contestar”, analisou O treinador do Coritiba reitera a necessidade de se manter o objetivo na conquista do Estadual.

“O mais importante é o campeonato, o mais importante é o adversário que nós teremos e eu não tenho nada a falar sobre isso”, encerrou o treinador. Já a diretoria elogiou o empenho de Jamelli. “Não temos nada a falar contra ele”, avaliou o presidente Jair Cirino dos Santos, que garante que o clube não tem pressa na busca de um substituto.

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De acordo com o dirigente, o assunto está na pauta. “Temos alguns nomes que vamos pensar e avaliar, queremos um profissional do mercado”, revelou Cirino. Entre os citados aparecem René Simões, que deixou o Fluminense recentemente do cargo de técnico, mas já disse que quer ser dirigente, e Dirceu Krüger, que já é funcionário do clube.

O primeiro é do agrado da torcida e o segundo contraria esse desejo inicial dos dirigentes, mas pode setornar uma solução caseira, já que conhece como ninguém os pormenores do Alto da Glória e do CT da Graciosa.