Profeta

Wanderley supera lesões pra se tornar o herói improvável do Coritiba

Wanderley teve tarde predestinada. Saiu do banco e marcou os gols do acesso do Coritiba. Foto: Albari Rosa

O atacante Wanderley foi o herói do Coritiba nesta reta final da Série B. Autor dos dois gols da vitória por 2×1 sobre o Vitória neste sábado (30), no Barradão, pela última rodada da competição, o jogador disse ter previsto que faria o gol do acesso.

“Foi um milagre o que aconteceu aqui. Eu fui escolhido hoje, mas esses gols foram de todos os atletas, funcionários, jogadores, nossos torcedores. Todos estão de parabéns”, disse ao canal SporTV ao final da partida. “Parece até mentira, mas eu esperava fazer esses gols. Eu vinha profetizando durante a semana e o ano. Falava: ‘o gol do acesso está por aqui’. E a gente vê como a palavra tem poder”, completou o artilheiro.

Wanderley chegou ao Coxa no início da temporada, depois de sete anos no futebol árabe, fez quatro jogos pelo Campeonato Paranaense, com um gol marcado. Depois, pela Série B, foram mais dois jogos. O jogador não teve muitas chances com Umberto Louzer e sofreu com lesões durante toda a competição.

No entanto, conseguiu se recuperar a tempo de voltar e, com o afastamento de Rodrigão, ganhou espaço nestes últimos jogos com Jorginho. Diante do Bragantino, sofreu uma falta frontal que acendeu a torcida na reta final do jogo, posteriormente vencida pelo Alviverde por 1×0. Contra o Vitória, marcou os dois gols do acesso.

Wanderley teve o apoio dos jogadores ao longo da semana e comemorou muito com os companheiros. Foto: Albari Rosa
Wanderley teve o apoio dos jogadores ao longo da semana e comemorou muito com os companheiros. Foto: Albari Rosa

Herói improvável, o atacante foi elogiado pelo volante Serginho e pelo diretor de futebol, Rodrigo Pastana. “Esse cara é exemplo de superação para nós. Eu me emociono. Esse cara merece. Ele brincava na semana dizendo: ‘o gol do acesso está aqui‘. E Deus o abençoou “, falou o volante.

“O Wanderley jogou comigo em 2011, no Grêmio Prudente, foi jogar na Arábia e ele veio com lesões. Ele teve que se readaptar, ficou 10 ou 12 partidas sem jogar com o Umberto, ele precisava de mais minutagem. E como ele sempre treinou 120%, 150%, acabou se lesionando. Assim como foi o Rafinha, os dois se trataram e voltaram. E ele sempre dizia pra gente: ‘eu vou falar o gol do acesso’”, revelou Pastana, às rádios Banda B e Transamérica.

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