Vitória alviverde valeu pelo resultado

Se o que vale numa fase final de competição são os três pontos, então o torcedor do Coritiba tem mais é que festejar. Ontem, o time jogou muito menos do que para o gasto, mas conseguiu a vitória sobre o Cianorte por 1 a 0 no Couto Pereira.

Na verdade, o Alviverde tomou um sufoco, errou demais, irritou a torcida, mas saiu aplaudido de campo, num gesto de compreensão das organizadas. Isso porque o time mantém a liderança do Paranaense e sobe mais um degrau na busca do bicampeonato.

Líder do Paranaense, o Coritiba mostrou que estava propenso a jogar como se fosse final de campeonato. Por isso, partiu logo para cima do Cianorte, adversário considerado “chato” por quase ter vencido o Alviverde na fase classificatória. Mas o Coxa desta vez era outro.

Pelo menos começou assim e já mostrou as credenciais logo de início. No primeiro bom momento, Marcos Aurélio fez Sílvio se esticar todo e mandar a bola para escanteio. Mas na segunda vez o baixinho não deu chances para o arqueiro do Leão do Vale do Ivaí.

Após cruzamento de Cleiton, Pedro Ken aparou a bola e deixou para o matador alviverde, que viu o canto aberto e chutou com tudo. O resultado era tudo o que o Coritiba precisava para acalmar os ânimos, trazer a torcida para si e buscar um placar mais dilatado.

No entanto, faltou ânimo para alguns jogadores. Arbitragem à parte, que irritou as duas equipes, deixando o jogo rolar demais e não marcando muitas faltas (incluindo aí um pênalti reclamado pelo Cianorte), vários jogadores ficaram parados demais e deixaram a torcida irritada. Principalmente, Renatinho.

Mas, quem mais irritou foi Sandro Schmidt e suas interpretações bastante pessoais de trancos e barrancos. Uns, ele deixava passar enquanto outros marcava. Ninguém entendeu nada, a torcida não gostou. Jogo caiu muito e virou uma verdadeira pelada.

Por isso, Ivo resolveu apostar em Dinelson e Márcio Gabriel para dar uma nova vida ao time. A torcida da social só reclamava, a Império cantava, mas jogo que é bom as equipes ficaram devendo. E muito. O Leão, pelo menos, tentou mais e esboçou uma pressão para cima do Alviverde.

E não é que quase conseguiu o empate. A galera ia à loucura e, se não fosse o zagueiro Cleiton salvar, a casa tinha caído e a liderança do Paranaense tinha ido por água abaixo. Mas, para alívio geral, o tempo acabou e o árbitro finalizou o jogo. No domingo, o adversário será o J. Malucelli, às 15h50, também no Couto.

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