Vilson Ribeiro relembra o momento em que foi guindado ao comando do Coritiba. “Além de rebaixado, o Coritiba havia sido punido e teria que jogar longe de sua torcida. Dei a cara a tapa. Tivemos coragem para recuperar a honra do clube”, disse. O presidente lembra que, desde então, o Verdão conquistou 26 títulos nas mais diversas categorias, com destaque para o tetracampeonato estadual. Além disso, o clube foi vice da Copa do Brasil por duas vezes seguidas. “Tínhamos um patrimônio de R$ 56 milhões e que hoje é avaliado em R$ 450 milhões. Isso não pode ser esquecido”.
O atual presidente admitiu divergências com outros pares de diretoria e que, em momentos pontuais, acabaram determinando o afastamento de Pedroso e Tomaz de Aquino. “São pessoas excelentes. Mas, é normal que ocorram pensamentos diferentes em uma diretoria. Continuam sendo meus amigos e temos conversado bastante sobre o futuro do clube”, explicou. Vilson acredita que deixará um grande legado não apenas ao futebol paranaense, mas ao futebol brasileiro. Ele é uma das referências na Lei da Responsabilidade Fiscal no Esporte. “Será a salvação dos clubes brasileiros. Ninguém vai tirar essa marca da história. O Coritiba ficará marcado por sua contribuição na mudança da legislação do futebol nacional”.
Sobre a possibilidade de o empresário Marcelo Almeida ser o candidato de consenso, Vilson Ribeiro foi taxativo. “Não adianta trabalhar sobre especulação. Ele tem que querer. É uma pessoa bem sucedida e de grande capacidade. Mas, não adianta os outros quererem que ele seja o presidente. Ele precisa se posicionar. O clube vive um momento difícil e não se pode permitir ficar em cima do muro. É necessário que essas definições ocorram rapidamente. Com a política resolvida, conseguiremos canalizar todas as energias para as últimas rodadas desse Campeonato Brasileiro”, concluiu o dirigente.