Um clássico contra o Paraná Clube valendo o penúltimo passo para o acesso à Série A e somente 18.375 pagantes no Couto Pereira? A direção do Coritiba não gostou. “Eu acho que a torcida do Coritiba tem que entender o sacrifício da diretoria para levar esse time à primeira divisão. Vinte mil (20.731 no total incluindo o pessoal de serviço) para um espetáculo desse é muito pouco para a grandeza do Coritiba”, reclamou Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente alviverde.
Para ele, a transmissão ao vivo pela TV aberta para Curitiba também pesou. “É lamentável que num jogo desse a televisão joga para Curitiba, mas o que vamos fazer? A televisão manda no futebol brasileiro, os clubes têm que baixar a cabeça e dizer amém”, disparou o dirigente. Na visão dele, os contratos são antigos, e o clube precisa cumprir, mas reclamou mais.
“Jogar um clássico às 15h por exigência da TV foi um crime. Sorte que não estava tão calor assim”, apontou, comentando que o Coxa desperdiçou a chance de vencer. “Criamos muitas oportunidades, mas na finalização não fomos felizes”.