A um mês do fim da temporada 2013, os jogadores do Coritiba estão extenuados. A mais recente baixa pela intensa sequência de jogos – 63, até aqui – é o atacante Geraldo. Com uma lesão muscular na coxa direita, ele volta a jogar só em 2014. A contusão do angolano leva o 11.º jogador do elenco ao departamento médico. Portanto, não é exagero dizer que este ano “um time” já passou pela enfermaria do Coxa.
O número excessivo de lesões ocorre num ano em que o Coritiba jogou menos do que em 2011 e 2012. No ano passado, foi o recorde. Com sólidas campanhas na Copa do Brasil, quando foi à final contra o Palmeiras, no Paranaense e no Brasileiro, o Coxa entrou em campo 76 vezes (53,9% de aproveitamento). Situação não muito diferente da vivida em 2011, onde o Coxa acumulou 72 compromissos e teve 68% de desempenho.
Neste ano, até a 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Coritiba alcançou 28 vitórias, 17 empates e 18 derrotas, com aproveitamento de 53,4%. O que explica a queda são os fracassos na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, com eliminações precoces para os desconhecidos Nacional do Amazonas e Itagüí da Colômbia, respectivamente. Soma-se ainda a pausa de um mês no calendário nacional, em virtude das disputas da Copa das Confederações, em junho.
