Festa

Torcida vibrou muito com o título antecipado

Pouco mais de quatro meses após a queda pra Segundona, o Coritiba volta a chorar no Alto da Glória, mas desta vez de felicidade. E que felicidade! Se em 6 de dezembro, a torcida se desesperou e alguns invadiram o gramado do Couto Pereira, ontem foi a vez de todos ficarem nas arquibancadas, se abraçarem e provarem que o Alviverde continua vivo.

Numa partida espetacular, o Coxa fez do clássico a finalização perfeita de uma competição em que o time foi líder o tempo inteiro e coroou com a vitória por 2 a 0 sobre o arquirrival, com o 34.º título Paranaense e com o grito de “é campeão!”.

Mesmo podendo até empatar para continuar dependendo apenas de si com uma vitória sobre o Cascavel na última rodada, o Coritiba não quis saber dessa possibilidade. Pudera.

Desde 1978, o Alviverde não conquistava um título em cima do Rubro-Negro em casa, mas não era só isso. Superar o rival fazia parte dos planos de um clube que ainda tenta superar a hecatombe do rebaixamento para a Série B, perdas de mando de campo, perdas de receita e rusgas com vários setores da torcida. Esta, por sinal, ainda não acreditou totalmente na recuperação da equipe e não chegou a lotar o Alto da Glória.

Mas quem foi vibrou com uma apresentação de gala e até o Green Hell voltou com tudo e manteve a invencibilidade. O show de fumaça, papel picado e de serpentinas impulsionaram o time para cima do Furacão e nem os sustos iniciais fizeram a torcida baixar a guarda.

As jogadas empolgantes da linha ofensiva e a garra da zaga em conjunto com as defesas de Edson Bastos fizeram a galera acreditar que o título não poderia escapar. Até a social tremeu.

A cada chute próximo ao gol rubro-negro, a cada defesa de Neto, a torcida se inflamava, mas teve que esperar o segundo tempo para soltar o grito da garganta.

Se a alegria já contagiava a todos com a vitória parcial por 1 a 0, o gol de Geraldo finalmente levou os torcedores a cantarem em uníssono “é campeão!”. A partir dos 30 minutos foi só festa e “olé” para cima do Furacão, que sentiu a pancada e reconheceu o maior poderio adversário sem apelações.

O título estava garantido e o placar eletrônico pediu para ninguém invadir o gramado. Desta vez, o choro era de alegria. Das arquibancadas, a alegria invadiu o gramado quando Antonio Denival de Moraes apitou o fim da partida e comissão técnica e jogadores puderam comemorar.

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