O empate do Coritiba com o Palmeiras acabou deixando o título da Copa do Brasil nas mãos da equipe paulista. Ainda assim, nas arquibancadas, a torcida do Alviverde paranaense deu um show à parte com seu inédito “green hell tecnológico” no Couto Pereira. Pela primeira vez o método foi utilizado em um estádio brasileiro.

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A iniciativa foi de um grupo de torcedores. Após a proibição da utilização do antigo método envolvendo fogos de artifício, os alviverdes buscaram na tecnologia uma forma inovadora de apoiar o time do coração. A festividade foi paga em arrecadação coletiva entre torcedores, a partir de um site na internet. “Esperávamos arrecadar R$ 77 mil. Porém, ao todo, foram mais de R$ 100 mil”, disse um dos organizadores, Eduardo Nicz. O excedente dos valores obtidos foi gasto ampliando a festividade.

Pouco antes de o Coritiba entrar em campo, grande parte dos seus torcedores já mostrava expectativa com o inédito espetáculo. Tanto que poucas pessoas eram vistas nos corredores do estádio. Até mesmo pessoas que estavam trabalhando no jogo conseguiram licença para ver um pouco da festa, que durou cerca de cinco minutos. Assim que o time paranaense deixou os vestiários, encontrou um estádio Couto Pereira completamente iluminado. “O objetivo da organização era tentar algo ao estilo de festas da NBA”, destacou Eduardo Nicz.

De acordo com a organização, para a iluminação do Couto Pereira foram utilizados 120 refletores led, 60 máquinas de fumaça, 24 strobos brancos e outros 24 moving heads direcionados ao centro do gramado. Papéis luminosos também deram o tom da festa, deixando parte do gramado ‘brilhando’ até mesmo quando a bola estava rolando. Antes, a torcida já havia colorido o estádio com balões distribuídos antes do jogo. Ao todo, cerca de 30 mil pessoas fizeram seu papel apoiando o Coritiba das arquibancadas.

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Trabalho

A presença do Coritiba na final da Copa do Brasil mexeu não somente com os torcedores, mas também com os bastidores do clube. De acordo com a assessoria de imprensa alviverde, somente entre ontem e segunda-feira, estima-se que mais de mil pessoas, de diferentes profissões, estiveram trabalhando em função da final no Couto Pereira.

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