Apesar de reconhecer o mau futebol ontem, o time do Coritiba saiu metendo a boca no árbitro Wagner Reway, que apita pelo Mato Grosso, mas é paranaense de Cascavel. “Pela informação que colhemos no intervalo, o gol do Triguinho estava em posição normal. No pênalti, o (Edson) Bastos falou no vestiário que tocou na bola. Mas é isso aí mesmo. Vamos ter que jogar contra tudo e contra todos. Talvez os caras queiram equilibrar o campeonato e não queiram que a gente seja campeão com antecedência”, disparou o capitão Jéci.

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A bronca dele não conferiu com as imagens da partida, que mostraram claramente o lateral impedido e um empurrão do goleiro em Henrique Dias. Mesmo assim, o técnico Ney Franco também colocou na conta da arbitragem a derrota. “Com exceção do jogo contra o Sport, quando a arbitragem teve participação decisiva, hoje foi um jogo isolado, um jogo em que jogamos mal. E aliado ao jogo mal, o juiz não aguentou a pressão. Anulou um gol do Triguinho, em que só ele viu impedimento, e deu um pênalti que não foi. Então, teve esses detalhes nas duas últimas derrotas fora de casa”, analisou o treinador.

Franco, por sinal, espera que isso não aconteça de novo contra o Bahia. “Espero que o juiz de terça-feira não seja influenciado”, pediu. A CBF sorteou o desconhecido Marcos André Gomes da Penha (ES) para comandar o confronto, que tem clima de decisão em Salvador.

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