A diretoria do Coritiba, responsável pelo planejamento que deu chance ao time alternativo de disputar as cinco primeiras rodadas do Paranaense – enquanto o elenco principal realiza uma pré-temporada mais bem elaborada, para suportar o calendário de 2014 – classifica como dentro da normalidade o saldo dos três primeiros jogos. Principalmente após a eficiente apresentação dos jovens jogadores no Paratiba do domingo, onde a equipe, atual 6.ª colocada, conquistou sua primeira vitória na competição e ficou a três pontos de distância do líder Maringá (4 a 7).
No entanto, Paulo Thomaz de Aquino, vice-presidente de futebol do clube, cobra que a evolução alviverde se mantenha para o compromisso de sábado, em casa contra o Cianorte. “O time está em evolução. Fizemos um jogo ruim contra o Maringá, outro um pouco melhor diante do Arapongas, que nos deu um alento e também um sinal positivo para o clássico contra o Paraná, onde foi apresentada uma situação bem melhor de jogo. Ainda não é o ideal, mas indiscutivelmente o gráfico aponta para cima”, analisa.
A dificuldade enfrentada nas primeiras rodadas do campeonato, onde o time alternativo foi derrotado por 2 x 1 pelo Maringá, e não passou de um empate sem gols diante do Arapongas, já era esperada por todos no clube. Muito em função do maior tempo de preparação das equipes do interior, que se ainda não estão na ponta dos cascos não apresentam dificuldades de entrosamento por terem iniciado seus treinamentos há pelo menos dois meses.
De acordo com o dirigente, a ingrata seqüência de jogos que a tabela reserva ao Coritiba neste início de Estadual é outro obstáculo que o time deve superar. “Dentro do planejamento sabíamos que o início do Paranaense seria difícil. É uma tabela madrasta, com dois jogos fora de casa logo na largada, e dois clássicos (contra o Paraná Clube e o arquirrival Atlético) nas primeiras cinco rodadas. Cinco jogos com grau de dificuldade no mínimo razoável”, observa.
Apesar da estabilidade que a vitória no clássico contra o Paraná Clube transmitiu aos jogadores e comissão técnica – e consequentemente na aposta da diretoria em confiar à equipe alternativa a responsabilidade em defender o tetracampeonato, e ainda nutrir o sonho pela quinta taça consecutiva-, Aquino adora uma postura pés no chão, e prega humildade dos atletas. “O resultado no clássico nos deu uma segurança que as coisas estão melhorando, e tranquilidade para os jogadores. O time está mais consistente, mas é preciso que eles tenham humildade e ciência da responsabilidade que temos nesses cinco primeiros jogos”, finaliza.