Quando iniciou a temporada ainda no time sub-20, o meia Thiago Lopes, de 19 anos, não imaginava que terminaria a temporada de 2015 como um dos destaques do time profissional do Coritiba. A ascensão é uma das heranças deixadas por Ney Franco que, durante os cinco meses que esteve a frente do time alviverde, deu oportunidade para diversos jogadores formados no clube.

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“Aconteceu tudo de repente. No começo do ano disputei a Copa São Paulo, depois fui campeão da Dallas Cup e, depois de um amistoso contra o time profissional, o Ney Franco solicitou a minha ida no dia seguinte para a equipe principal. Foi na semana do jogo contra o Goiás, no Couto Pereira. Na ocasião, sexta-feira eu fui treinar e no domingo fui para o jogo. Só tenho a agradecer o Ney e principalmente o Pachequinho, que está ajudando muito na minha trajetória”, pontuou Thiago Lopes.

Autor das jogadas dos gols marcados pelo artilheiro Henrique Almeida nas vitórias sobre Santos e Palmeiras, Thiago Lopes se firmou mesmo na reta final do Brasileirão, sob o comando do técnico Pachequinho. O jogador entrou no intervalo da partida contra o Corinthians e foi titular nas duas vitórias seguidas conquistadas pelo Verdão diante do Goiás, no Serra Dourada e contra o Peixe, no Alto da Glória. No último domingo, diante do Porco, em São Paulo, entrou no segundo tempo, foi mais uma vez decisivo e foi o autor da assistência para o segundo gol alviverde que decretou a vitória no Allianz Parque.

Com apenas 19 anos, Thiago Lopes admitiu que se espelha em muitos jogadores do próprio elenco coxa-branca. “Admiro o Kléber, o próprio João Paulo. Eles sempre pedem pra eu chegar na área. Conversava bastante também com o Rodolfo no dia a dia, ele me ajudava bastante, falava para pegar a bola, ir para cima, chegar sempre na área”, acrescentou a jovem revelação alviverde.

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Fama

Depois de se destacar nos últimos jogos, Thiago Lopes viu sua rotina mudar um pouco. Agora reconhecido pelos alviverdes, o jogador esteve presente no lançamento do livro do ex-jogador Alex, na semana passada, e foi bastante assediado pela torcida coxa-branca que compareceu ao evento.

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“Minha rotina, agora como titular, não mudou muita coisa, somente a questão de ser reconhecido na rua. Estou tendo a mesma conduta que tinha na base, agora no profissional. Na base eu pensava que eu tinha que ter a mesma conduta que eu teria que ter no profissional. Isso para mim foi bom, porque cheguei no profissional do mesmo jeito que eu agia na base”, finalizou.

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