Bombeiro?

Técnico Péricles Chamusca tem missão pessoal dentro do Coritiba

Além de livrar o Coritiba do risco de rebaixamento, o técnico Péricles Chamusca tem uma missão pessoal nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Para deixar de lado o rótulo de bombeiro e, quem sabe, garantir sua permanência no Alto da Glória em 2014, o treinador tem sete jogos para melhorar o rendimento da equipe e convencer a diretoria a transformar seu contrato-tampão em um acordo a longo prazo.

A princípio, Péricles Chamusca fica no Coxa até o final do Campeonato Brasileiro. Para se garantir em 2014, o técnico terá de posicionar a equipe entre as dez melhores do campeonato. Neste caso, seu poder de barganha com a diretoria aumenta consideravelmente. Atualmente, quatro pontos separam o Coritiba, que ocupa a 13.ª posição, com 40 pontos, do Internacional, que fecha o grupo dos 10 melhores.

Com base na pontuação do 10.º colocado no Brasileiro 2012 – por coincidência foi o colorado gaúcho -, o objetivo de Chamusca é fazer o Alviverde alcançar os 52 pontos. ‘Eu vim para cá apostando nesses três meses de trabalho pra desenvolver o projeto. Até brinquei com ele (presidente Vilson Ribeiro de Andrade) na minha apresentação, que o dinheiro viria depois do trabalho. Mas a ideia é que a gente possa, com o trabalho desses três meses, poder participar do projeto do ano que vem. Seria uma oportunidade muito boa dentro dos meus objetivos profissionais’, ressalta o treinador.

Apresentado dia 1.º de outubro como o ‘fato novo’ responsável pela reabilitação do Coritiba dentro do Brasileiro, os números de Péricles Chamusca, em um mês, são modestos. Em sete jogos sob seu comando, o Alviverde acumula 42,8% de aproveitamento, com derrotas para Flamengo, Atlético, Vitória e Ponte Preta e vitórias sobre Santos, Cruzeiro e Grêmio. Apesar de satisfatório, esse desempenho precisa melhorar nos sete jogos que ainda restam. E Chamusca, mais do que ninguém, busca isso.

Nesta semana o técnico com o presidente do clube, mas sem tratar de uma possível prorrogação de contrato. ‘O nosso foco é bem claro: enquanto a gente ainda estiver brigando pelos nossos 47 pontos, não tratamos do assunto. A partir daí é que começamos a pensar no projeto para o ano que vem’, finaliza Chamusca.

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