sem moleza

Técnico Marquinhos Santos quer um Coritiba com velocidade

Não se pode avaliar um jogo-treino, como o do Coritiba contra o Red Bull ontem, que terminou com vitória do time paulista por 2×0, no campo do hotel em que o Coxa está concentrado, sem ter visto o que aconteceu. Há resumos e olhares de quem está lá, mas no desenho inicial de Marquinhos Santos é possível tirar uma conclusão – na cabeça dele, a principal válvula de escape do time segue sendo Carlinhos, e o time precisa jogar com mais velocidade que no passado.

Apesar dos três zagueiros – Wellinton, Leandro Almeida e Luccas Claro – não era um 3-5-2 ou um 3-6-1. Era um time que jogava em duas linhas de quatro jogadores, com Wellinton caindo mais para a esquerda quando o Coritiba não tinha a posse de bola. Assim, Carlinhos é poupado do vai-e-vem e tem mais fôlego para suas arrancadas ofensivas. Não funcionou muito em Atibaia ontem, mas é uma ideia de jogo que não pode ser desprezada.

A velocidade é uma arma que Marquinhos Santos quer usar e abusar nesta temporada. Afinal, agora ele tem Mazinho, Negueba e Giva, além de Carlinhos e Norberto. Isto explica também a contratação de João Paulo – e inclusive sua escalação como primeiro volante no jogo-treino de ontem. Esse time precisa de um lançador, e é aí que o ex-atleticano entra.

Falta ainda ao time – e, por consequência, ao elenco – um articulador ofensivo e um finalizador. Não se espera um outro Alex, mas o Cori precisa suprir a saída de Robinho. E na frente a solução deve ser Wellington Paulista. Com essas duas peças, e sem perder titulares, o Coritiba ficaria realmente pronto para o primeiro semestre.

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