É, caro Tcheco. Não será nada fácil. O jogo de sábado, contra o Atlético-GO, em Goiânia, evidenciou que o novo comandante terá muito trabalho à frente do Coritiba. O treinador alterou seis peças na equipe titular, contou com as estreias de Carlos César, Guilherme e Carlos Eduardo. Mas, dentro de campo, a postura do Coxa não foi muito diferente da que vinha apresentando sob o comando de Eduardo Baptista. Com isso, o Verdão saiu de campo novamente derrotado, desta vez, por 1X0.
“Um resultado que não queríamos, a gente sabia do clima do jogo. Pegamos um preço muito caro por um erro coletivo no gol, a bola era nossa. Perdemos a segunda bola e levamos o gol. No geral jogo equilibrado, poucos chutes a gol, aumentamos o volume”, disse Tcheco.
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O novo técnico, durante a semana, já havia pedido mais comprometimento ao elenco alviverde. Mas, parece que isso não surtiu muito efeito. “Os jogadores brigaram, mas isso é pouco. Temos mais uma oportunidade agora fora de casa. Pra conseguir um pouco mais de confiança pra torcida para o próximo jogo em casa”, frisou o treinador, que terá pouco tempo pra arrumar a equipe, já que na terça-feira o Coritiba já encara o Criciúma, às 19h15, em solo catarinense.
“Não temos tempo. Temos que fazer algo para o jogo contra o Criciúma na base da conversa, não teremos tempo de treinar”, completou. Estacionado na 10ª colocação, a quatro pontos do G4, o sinal já fica vermelho para o Coxa. “O alerta está ligado faz tempo. Os atletas tem que assimilar e colocar em prática. O futebol tem disso. Temos possibilidade de reverter. É um desafio pra todos, uma responsabilidade. Cada jogo fica mais difícil. Temos que ir pra cima, tranquilizar”, ressaltou o técnico.
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E assim como os próprios jogadores destacaram ao término da partida contra o Dragão, Tcheco também frisou que, caso o Coxa queira subir, terá que mudar a atitude. “O que podemos ter como um passo positivo, não o mais importante, é a questão de atitude. Temos que evoluir nos outros, são vários processos internos nossos para buscar”, concluiu.