Ao confirmar a escalação do Coritiba para a partida contra o Corinthians, o técnico Pachequinho surpreendeu a todos com uma mudança no meio-campo. O treinador sacou o meia Tiago Real para escalar o volante Jonas. Com a mudança, o setor coxa-branca contou com três volantes, sem alguém para exercer a função de armador.
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A ideia do comandante alviverde era, de fato, fortalecer a marcação do time, mas também dar espaços para que Alan Santos e Matheus Galdezani pudessem aparecer mais no campo ofensivo, como um elemento surpresa. A ideia deu certo nos dois sentidos. Jonas foi um dos melhores em campo, o jogador que mais desarmou dentro da partida e permitiu que os companheiros criassem boas jogadas, principalmente Galdezani que fez mais a função de um camisa 10.
“Nós sabíamos o que o Jonas poderia render, fez uma boa partida, e ia ajudar o Alan Santos e o Galdezani, que tiveram mais liberdade e facilitou a nossa criação”, disse Pachequinho.
Mudança tática que mostra, de acordo com o treinador, que o elenco do Coritiba está todo em um mesmo nível. Nas oito primeiras rodadas, o Coxa não repetiu nenhuma escalação inicial. Algumas vezes, por ordem de lesão ou suspensão. Em outras por uma opção técnica. E quem está entrando vem mostrando poder de decisão.
Jonas não apareceu lá na frente diante do Corinthians, uma vez que sua função era a de marcar, e foi bem nisso. Em outros casos, o zagueiro Márcio, o meia Tiago Real e o atacante Rildo, por exemplo, entraram e mantiveram o nível do time a ponto de, nas rodadas seguintes, ganharam uma posição de titular.
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“No futebol existe gestão de grupo, motivar os atletas e colocar as importâncias deles, que serão úteis e têm que estar preparados. Esta competitividade entre eles deixa o grupo mais forte. Então quem entra, seja de início ou no intervalo, se doa ao máximo e faz o seu melhor”, completou o comandante alviverde.