Sul-Americana pode ser um recomeço para o Coritiba

Depois do tufão que passou pelo Alto da Glória e derrubou o técnico René Simões e o diretor de futebol Homero Halila, o Coritiba tenta vida nova, hoje, diante do Vitória na estreia na Sul-Americana.

Nova competição, novo chefe da bola, novo treinador e uma nova motivação movem um time querendo provar que a má fase ficou para trás e que tudo será diferente daqui pra frente no centenário. Será?

É isso que todos querem provar diante dos baianos, mas sem esquecer da zona do rebaixamento do Brasileirão. No time, alguns titulares serão poupados e Pereira retorna. O confronto começa às 19h15 no Barradão.

“Eu acho, pessoalmente, que a prioridade é o Campeonato Brasileiro, opinião pessoal, mas evidente que isso vai depender de uma conversa. Qualquer competição é importante e acredito que o clube não deva colocar equipe reserva para disputar isso ou aquilo. Mas a prioridade é o Brasileiro, a permanência do Coritiba na primeira divisão”, avisa o diretor de futebol João Carlos Vialle.

O novo manda-chuva inclusive, lança um objetivo para o Alviverde. “A prioridade no momento é chegar em 16.º e fazer com que o Coritiba permaneça na primeira divisão”, reitera.

O pensamento é compartilhado pelo meia Pedro Ken. “Ao meu ver, a Sul-Americana é um campeonato importante também. A gente sabe que a torcida até esperava um título, mas na situação momentânea o Brasileiro se torna mais importante porque a gente está correndo risco e precisamos sair dessa situação”, analisa o jogador.

Já o zagueiro Pereira destaca a chance que o time tem de voltar a vencer após sete partidas. “É uma competição diferente, mata-mata, diferente do Brasileiro e é uma oportunidade de fazer um bom jogo e conseguir uma vitória para que volte a confiança”, diz.

No entanto, a equipe não viajou completa para Salvador. O meia Marcelinho Paraíba, o volante Jailton e o zagueiro Jeci, todos com dores musculares, foram poupados.

O mesmo vale para Leandro Donizete, que colocou duas próteses dentárias. O interino Edison Borges explica a situação. “A gente não vai colocar jogador que não esteja 100%, sabendo que tem outro em condições de atuar. Conversamos com os atletas e decidimos deixá-los fora porque é importante o jogo do Vitória e muito importante o jogo do Fluminense”, justifica. Na equipe, ele leva algumas dúvidas para analisar com Ney Franco.

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