Setor mais carente do Coritiba na temporada, o meio de campo ganhou o reforço do armador Rafael Longuine, que estava no Santos, para acabar de vez com a falta de criação do time na disputa do Campeonato Brasileiro. Muitos jogadores já foram testados e a utilização do lateral-esquerdo Thiago Carleto improvisado na função prova a falta de confiança que o técnico Marcelo Oliveira tem nos meio-campistas do atual elenco do Verdão.
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Por isso, desde que chegou, o comandante alviverde pediu à diretoria reforços para este setor. Longuine, que não vinha sendo aproveitado no Peixe, era um sonho antigo do Coxa e foi contratado por empréstimo até o final do ano. O jogador, que já deve estrear diante do Vitória, segunda-feira, às 20h, no Couto Pereira, sabe da responsabilidade que chega ao clube.
“Eu, particularmente, sei da responsabilidade que eu chego no Coritiba. Sei que é um desafio muito grande, mas me sinto preparado. Não vou resolver nada sozinho, preciso da ajuda de todo mundo, mas chego para ajudar, para somar e temos tudo para conquistar nossos objetivos. A gente tem que se fechar, temos grandes chances e sei da responsabilidade que tenho. Então, com a ajuda de todos, temos grandes chances de conquistar grandes coisas aqui”, cravou o novo armador alviverde.
Na posição, vários jogadores já foram testados e outros sequer atuaram ainda. Já passaram por ali Yan Sasse, Tiago Real e Tomás Bastos. O alemão Baumjohann ainda não convenceu Marcelo Oliveira e não fez nenhuma partida pelo Verdão, assim como o meia Daniel, que disputou apenas três partidas do Campeonato Paranaense e convive com seguidas lesões no joelho.
Por isso, nos últimos jogos, o treinador optou pela improvisação do lateral-esquerdo Thiago Carleto. Com isso, a expectativa de Marcelo Oliveira foi de ganhar em chutes de longa distância, bolas aéreas e bolas paradas, que são especialidades do novo reforço.
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“Procuro estar me aproximando dos atacantes, tenho a característica de estar finalizando, de estar pisando mais dentro da área. Acho que essas são minhas características. Agora o nosso time aqui é muito técnico, do meio para frente tem boas opções para o professor e quem o Marcelo (Oliveira) optar, tenho certeza que estará bem servido”, contou ele.
Experiência
Aos 27 anos, o meia chega também para dar mais experiência ao grupo. Em que pese não ter tido muitas oportunidades neste ano no Santos, o jogador vivenciou muitas situações e acredita saber o caminho para o Coritiba emplacar uma boa sequência de resultados e voltar a sonhar com a vaga na Libertadores.
“O Brasileiro é um campeonato muito difícil, muito imprevisível. Quando acha que um time vai ter uma sequência positiva, ele tropeça. Quando acha que está resolvido, não está. Tem muita coisa ainda para rolar, tem o segundo turno todo pela frente praticamente. O nível técnico está muito igual, muito parelho, você não vê nenhum time disparado tecnicamente falando e nenhum time muito abaixo. A gente tem que entrar muito concentrado nos jogos, independentemente dos adversários que vamos enfrentar, pois um minuto de desatenção pode custar caro”, arrematou Longuine.