O Coritiba ainda nem começou a pagar pelos danos causados no quebra-quebra depois do jogo contra o Fluminense e metade dos principais envolvidos, que estavam presos, foram indiciados por formação de quadrilha e irão responder em liberdade.
Os nove que continuam detidos tiveram o pedido de prisão prorrogado aceito pela Justiça. Eles vão responder por formação de quadrilha e por tentativa de homicídio.
A polícia informou que as investigações continuam para apurar os responsáveis pelos danos qualificados, a invasão ao estádio Couto Pereira e também as ameaças sofridas pelos dirigentes do clube.
Denúncias podem ser feitas pelos telefones 190, 181, 3284-6536, pelo e-mail vanessaalice@pc.pr.gov.br e no link “fale conosco” do site www.seguranca.pr.gov.br.
Motivos
De acordo com a delegada Vanessa Alice, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Oswaldo Fernando Dietrich, 36, conhecido como “Porkys”, ficou detido por ser funcionário do Coritiba e incitar agressões. “Ele foi visto diversas vezes, em campo, agredindo a comissão técnica do time adversário.”
Outros que continuam atrás das grades são Marcelo dos Santos Brasil, que tinha armas em casa; Alan Ribeiro, 27, que teve as fotos de torcedores uniformizados e armados, encontradas em seu computador.
O vice-presidente da torcida Império Alviverde, Reimackler Alan Graboski, 30, tem antecedentes criminais e foi visto várias vezes em agressões no campo. Renato Marcos Moreira, 25, foi o primeiro a entrar em campo e é um dos que agrediram os policiais.
Violência
Também continuam presos Gilson da Silva, por ter agredido o soldado Luís Ricardo Gomides, do 12.º Batalhão da PM, e Geison Lourenço Moreira de Lima, flagrado jogando um banco na direção de policiais militares que tentavam conter o tumulto.
Os dois têm mandado de prisão de 30 dias. Ivan Roberson Wolanski de Castro, preso na noite de terça-feira da semana passada, também continua preso, ele aparece nas imagens do tumulto, jogando uma grade nos policiais.