A perda de Rafinha abre uma lacuna na meia-cancha do Coritiba. Sem contar no elenco com um jogador que tenha características semelhantes, o esquema tático da equipe pode ser alterado. Sobrou para o técnico Marquinhos Santos segurar o rojão de encontrar uma saída viável, às vésperas do reinício do Campeonato Brasileiro. “Evidentemente que o Marquinhos vai estudar a melhor fórmula”, ponderou o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade.

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O treinador alviverde foi surpreendido pela negociação do jogador com o futebol árabe. Tanto é que, ao longo da intertemporada realizada em Foz do Iguaçu, Marquinhos Santos projetou levar a campo Rafinha, Bottinelli, Robinho e Alex. A nova proposta de jogo rendeu maior ofensividade ao time e foi apresentada no amistoso de sábado passado, contra o Figueirense (2 x 2). Sem Rafinha no time, resta ao técnico duas opções: promover a entrada do volante Gil, retornando ao sistema de jogo que vinha sendo utilizado, ou dar oportunidade a um dos atacantes disponíveis no elenco.

Independentemente da escolha de Marquinhos Santos, sem Rafinha o Coritiba não apenas perde na qualidade técnica, mas também na função tática que o camisa 7 exercia. É o que analisa o meio-campo Robinho, que prevê dificuldades com a saída do antigo companheiro. “No meio-campo, a gente já sabia como o Rafinha jogava, aberto pela ponta. Se apertasse, a gente mandava a bola e ele dava conta. Vai mudar um pouco o estilo de jogo. Mas também abre espaço pra outros jogadores mostrarem seu futebol, e quem entrar vai ter que dar conta do recado”, avaliou.

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