Acontece neste sábado (28), às 18h, na Igreja de Nossa Senhora das Dores (a Igreja dos Passarinhos, na al. Princesa Izabel, 1840, no Bigorrilho), a missa de sétimo dia do ex-diretor do Coritiba Estevão Damiani. O dirigente foi um dos nomes mais importantes da história do clube, tendo participação decisiva na montagem do elenco que foi campeão brasileiro em 1985. Um dos auxiliares mais próximos do ex-presidente Evangelino da Costa Neves, Damiani tinha 96 anos e morreu de causas naturais.
Ligado ao Coxa desde a juventude, Estevão Damiani foi diretor de futebol e assessor da presidência na gestão de Evangelino na década de 1980. A partir do final de 1984, ele passou a ter contato direto com o supervisor Hélio Alves, o “Feiticeiro”, e ambos montaram o grupo que começou a temporada seguinte – e que, sob o comando de Ênio Andrade, conquistou a Taça de Ouro no Maracanã contra o Bangu.
Damiani teve papel decisivo nas negociações com os jogadores – tanto para que eles fossem contratados, quanto para que salários e premiação fossem definidas. Com trânsito fácil na Curitiba daqueles tempos, chegou a ir em uma delegacia para ajudar o então lateral Dida a encontrar o carro roubado na véspera de um jogo decisivo (contra o Joinville, partida em que Dida fez o gol mais importante da carreira). O carro foi encontrado.
Em 2009, o dirigente recebeu uma homenagem do Coxa ao lado do ex-lateral-direito André. Era um dos eventos preparativos para a festa do centenário do clube. Para muitos, Estevão Damiani foi o maior diretor de futebol da história do Coritiiba.