O Coritiba enfrenta o Grêmio hoje, às 18h30, no Olímpico, sem ter muito que almejar no Campeonato Brasileiro. Em 11.º lugar, com 41 pontos, o Coxa já praticamente afastou qualquer risco de rebaixamento e também tem poucas chances de chegar ao G4 e brigar por uma vaga na Libertadores. Entretanto, a campanha da equipe no 2.º turno serve de motivação.
Contando apenas a segunda metade do Brasileirão, o Alviverde ocupa a terceira colocação, com 22 pontos, dois a menos que o São Paulo e cinco atrás do Fluminense, ou seja, uma vitória em Porto Alegre, combinada a derrotas dos dois tricolores, pode levar o time a almejar até mesmo o título simbólico do returno. Campanha que foi ressaltada pelo técnico Marquinhos Santos. “É muito importante, por que mostra o desenvolvimento do trabalho, principalmente após a minha chegada e a do Deivid. Os atletas estão entendendo estes trabalhos de curto e médio prazo, de quem sabe conquistar o segundo turno e fazer uma campanha merecedora e do tamanho do Coritiba”, avalia.
Dos 22 pontos conquistados no 2.º turno, 19 foram após a chegada de Marquinhos, que soma seis vitórias, um empate e apenas duas derrotas. A sequência recente de um empate e quatro vitórias consecutivas foi essencial para a arrancada da equipe, e usada como estímulo para alcançar a liderança simbólica. “Acho que a gente traça objetivos sempre. O Marquinhos deixou claro que temos que ter objetivos e acreditamos que podemos conseguir isto. Estas quatro vitórias demonstraram que nossa equipe tem qualidade e podemos buscar isto sim”, diz o atacante Marcel, que será uma das novidades do time contra o Grêmio.
Entretanto, a boa sequência recente esbarra no péssimo retrospecto do Coritiba jogando no Olímpico. Em 30 jogos, foram 22 derrotas e duas vitórias – a mais recente em 1996. Além disso, o Grêmio, em 15 partidas em casa neste Brasileirão, perdeu apenas duas vezes e venceu outras 11, ainda sonhando com o título da competição.
