O Coritiba entra em campo amanhã, às 15h30, na Vila Olímpica do Boqueirão, disposto a vencer e fazer história. Pelo quarto ano consecutivo, o Campeonato Paranaense será decidido com o clássico Atletiba, e estarão em jogo dois tetracampeonatos. Se bater o Atlético, o Alviverde iguala a marca da geração vitoriosa da década de 1970 – que em 1976 chegou ao hexacampeonato – e sagra-se, passados 37 anos, tetracampeão. Mais que isso. De quebra, ainda dá ao rival o indigesto título de tetra vice-campeão, já que desde 2010 o Coxa enxerga pelo retrovisor o Rubro-Negro na segunda colocação.

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Para conquistar os objetivos, um bom resultado amanhã, no primeiro jogo da decisão, se faz necessário. Pelo que já declarou o meio-campo Rafinha, motivação é o que não falta ao time. Aliás, essa decisão tem um gosto especial para o jogador. Desde 2010, ano em que se iniciou a sequência de títulos do Coxa, o meia esteve presente em todas as finais contra o Atlético. Dessa maneira, Rafinha, que sempre fez questão de expressar sua vontade em bater de frente com o rival na decisão, tem a chance de entregar ao coirmão a faixa de tetra vice-campeão. “Vinha buscando isso há muito tempo: me firmar num clube, poder fazer história, e desde que cheguei aqui venho conseguindo. Espero que esse tetracampeonato possa vir mais uma vez”, afirma.

A experiência do elenco alviverde pode ser um fator positivo para chegar à vitória amanhã. Com uma média de idade que supera a juventude do sub-23 atleticano, os jogadores do Coritiba possuem maior quilometragem de bola. Apesar disso, Rafinha alerta que somente o fato de ter mais cancha de nada adianta se a vontade de vencer não for superior à do adversário. “Não temos culpa que eles têm um time mais jovem que o nosso. Mas claro que só a experiência não ganha jogo. Porém, ela ajuda”, finaliza.

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