O dia seguinte à histórica classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana foi de reencontro com a torcida e muita festa para o elenco do Coritiba.
Foi a recompensa para o grupo que apostou em uma estratégia certeira diante do Belgrano, na Argentina: ao invés de considerar a torcida adversária como inimiga, tratou o ‘fanatismo’ de Los Piratas como um aliado e fator de pressão contra os próprios donos da casa.
“Eu mostrei aos jogadores pouco antes da partida uma entrevista do volante Farre em um jornal local falando que a festa deles estava programada e não poderia ser estragada [pelos atletas]”, conta o preparador físico Robson Gomes.
Aproximadamente 55 mil ingressos haviam sido vendidos antecipadamente pelos argentinos. A expectativa era grande sobre o Belgrano, que trazia a vantagem da vitória por 2 a 1 do jogo de ida. Pesava contra o adversário, porém, a pouca experiência. O primeiro jogo internacional do time foi justamente no Couto Pereira, em 21 de setembro.
“Quando chego em uma cidade procuro informações para poder passar aos atletas. E conversando com pessoas na Argentina, senti esse clima de pressão muito grande sobre eles. Falei para o Carpegiani mostrar na preleção. Mas ele achou melhor eu mesmo mostrar aos jogadores momentos antes do jogo”, complementa Gomes.
Pra estragar a festa
Robson Gomes colocou um “tempero” a mais contra o Belgrano
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