Após o empate em 0x0 contra o Cascavel nesta quarta-feira, o técnico Paulo César Carpegiani reforçou que o Coritiba ainda se ressente de jogadas mais agudas pelos flancos, o que pode estar perto de uma solução. O atacante Rildo, que chegou no Alto da Glória se recuperando de lesão no tornozelo, deve ficar à disposição do treinador para o clássico contra o Paraná, neste domingo (5).
Quando se apresentou ao clube, ele resumiu as suas características como atleta. “Sou um jogador velocista, que gosta de partir para cima dos adversários e de driblar”, disse. Outro atacante que poderia ajudar nestas investidas, Neto Berola, ainda precisa de um tempo maior para voltar a campo. Ele sofreu uma lesão no ano passado e trabalha para reunir condições de atuar.
Para tentar amenizar o problema durante o jogo contra a Cobra, quando faltavam dez minutos para o final da partida, o treinador tirou o meia Ruy e lançou Léo, ficando com quatro atacantes em campo. Com a alteração, Carpegiani pode ter criado uma nova opção para as jogadas ofensivas pelas alas. “O Léo entrou bem, foi pra cima e tentou a jogada individual”, elogiou o treinador.
O comandante também fez questão de lembrar que a dupla de ataque formada por Henrique Almeida e Kléber atuou pela primeira vez junta nesta temporada e que a sintonia tende a evoluir. “Os dois se entenderam bem no passado. É uma questão de tempo”, disse o treinador, que viu evolução no ritmo de jogo de Henrique Almeida.
Outro jogador que poderia ajudar nas avançadas pelo lado do campo, o recém contrado lateral-esquerdo William Matheus, sentiu uma lesão no tendão no treino desta quarta-feira (1). “Vou esperar chegar para saber de mais detalhes. Mas o Carlinhos foi bem na posição e respondeu no apoio ao ataque”, finalizou.