Na terça-feira quem resolveu foi Triguinho, que virou atacante e reverteu a ira da torcida do Coritiba ao fazer o gol da vitória contra o Brasiliense. Ontem, foi a vez de Ramon.
Quase esquecido pelos torcedores no elenco alviverde, o jogador ganhou uma chance de ficar no banco devido aos desfalques, entrou na partida e garantiu os três pontos contra o ASA.
“Muitos achavam que eu já tinha desistido, mas eu confio em mim e provei mais uma vez. Agradeço ao Ney (Franco, treinador), que me deu essa oportunidade”, comemorou.
Mas, apesar de ser alto e ter porte de centroavante, ir ao ataque e cabecear era a última função do atleta contra os alagoanos. “Com a expulsão do Marcos Paulo o Ney me pediu para ficar de segundo volante e na bola parada aproveitar a estatura. Não podemos esquecer que a bola foi bem batida pelo Enrico”, revelou após a partida.
“A gente tinha a obrigação de buscar ponto fora para suprir o empate em casa (contra o América-MG)”, completou o herói do jogo. Mas não foi só ele que comemorou. O autor da assistência exaltou mais uma boa entrada no segundo tempo. “Fui feliz na última partida em que joguei, contra a Portuguesa, e pude fazer o gol e, agora, com o resultado adverso corremos muito”, avaliou o meia Enrico.
Já o autor do primeiro gol lembrou que faltou calma a Marcos Paulo. “Jogamos bem, lutamos bastante, mas infelizmente saímos com um jogador a menos, o Ney pediu para termos um pouco de tranquilidade, que não poderia acontecer isso”, finalizou Rafinha.