Gênio? Para a torcida do Coritiba, René Simões está se tornando mais do que isso, mas o novo comandante alviverde garante que os auxiliares é que fizeram o time vencer o Atlético, ontem, na Arena.
“O Édison Borges me falou das coisas que iria fazer, depois o Krüger me deu um toque sobre uma coisa a se fazer aqui, uma coisa tática, e foi importantíssima e nós executamos muito bem isso que o Krüger falou. Quando temos pessoas da qualidade do Edison e do Krüger isso faz a diferença e os jogadores hoje (ontem), com uma vontade enorme de dar uma resposta ao que tinha acontecido”, elogiou.
Corajoso? René iria ficar no camarote e já tinha avisado isso, mas não se conteve e tomou a iniciativa de ir para o banco e liderar o time direto da beira do gramado.
“Eu estava muito incomodado, em ano de centenário, falar de atitude corajosa da direção, atitudes corajosas da torcida, atitudes dos jogadores e eu não tomar uma atitude. Hoje (ontem), tivemos uma reunião e o Krüger, o Édison e todos unânimes de que eu deveria ir ao banco. Chamei o Marcelinho Paraíba e perguntei o que ele achava e ele disse: ‘Para mim, que sou macaco velho nessa história, vai me motivar. Vai para o banco, professor, que nós queremos isso’”, explicou.
Chances de título? “Tem que acreditar. Quando assumi o Fluminense eram 84% de chance para cair. Na Taça Guanabara, depois de dois tropeços absurdos, tínhamos 6% de chance de classificação, todos queriam pensar no segundo turno e eu disse não. Quando tivermos alguma chance, temos que trabalhar. O Paranaense não dependia da gente, mas o campeonato Atletiba dependia. O resto, vamos esperar que aconteça porque ao menos um campeonato, o Atletiba, nós já conquistamos”, justificou.
E o jogo, como foi? “O time dobrou a marcação e foi compacto. Cometemos dois erros que poderiam ter dado um problema sério no empate deles, mas na maior parte do tempo foi muito bem. Uma coisa conversamos muito com a equipe: se fizer um gol, não desorganize, se tomar o gol, não desorganize”; apontou.
Por isso, ele destacou tanto o trabalho de Édison Borges e não esqueceu de Ivo Wortmann. “Foi o Édison que teve a sacada de colocar o Pereira ali, empurrar o Mancha para frente. Muitas coisas do que fizeram aí foi o Ivo que tinha ensinado a eles e está todo mundo de parabéns”, destacou.