O time coxa-branca retomou os treinamentos na tarde desta terça-feira em Porto Alegre, pensando no confronto Centenário da semifinal da Copa do Brasil, que acontece amanhã, no estádio Beira-rio, a partir das 21h50. O técnico coxa-branca ainda não sabe se poderá contar com o zagueiro Cleiton e mantém o time indefinido.
“Estou em dúvida, vamos aguardar. Tem o retorno do Cleiton, vamos ver se ele está pronto”, considera. “Uma coisa é definitiva: temos que fazer algo diferente, se não fizer algo diferente vai dar o que tem dado sempre. O Inter aqui dentro, segundo as estatísticas, não perde mata-mata. A última vez foi em 2004”, ressalta.
O treinador reconhece a força do treinador adversário, que na última vez que o Coxa esteve na semifinal da Copa do Brasil, levou a melhor, mas no comando de outro time gaúcho, o Grêmio. “A admiração que tenho por ele é muitro grande. Pessoa especialíssima como humano e treinador. Merece estar onde está o Internacional pelos profissionais que tem lá dentro”.
E o time precisa entrar ligado 100% durante 90 minutos. “O mata-mata é diferente porque você tem que ter sua performance com índice altíssimo. Você não pode errar”, garante. “Tem que estar sempre no limite máximo, é o que peço aos jogadores. Assim se as vitórias não vierem pelo menos a moral estará crescendo sempre”, completa.
E o pouco tempo no comando alviverde em 2009 ainda pode dificultar algumas questões. “A dificuldade maior é a minha, pois só tenho 29 dias no clube. Mas tem que ter alguns enigmas aí que podemos usar, porque se for basear na teoria você já sabe o resultado”, avalia.
Mas o esporte é imprevísivel e durante 90 minutos tudo pode acontecer. “Futebol é bonito por isso. A racionalidade, quando você começa a jogar, às vezes vai toda embora”, finaliza.