Se Waldemar Lemos considera René Simões como um irmão, o comandante do Coritiba não deixa por menos. Ele diz que o treinador do Atlético “emociona” como ser humano.
“É um cara excepcional. Começou em 1984 comigo, é irmão do Osvaldo, que foi meu companheiro de faculdade e trabalhamos juntos também. Depois o Waldemar veio trabalhar, rodou muitos lugares, Arábia Saudita, já esteve nos Emirados Árabes, na Jamaica. É um treinador com uma tremenda bagagem, trabalhador e, acima de tudo, um ser humano excepcional”, aponta René, sobre o adversário de amanhã na Baixada.
Mas o técnico alviverde não para por aí para elogiar o companheiro de profissão e ex-colega de Mesquita, no início de carreira. “É uma pessoa que tem um cuidado com os outros, com quem está ao redor dele, impressionante. O Waldemar emociona as pessoas”, revela.
No entanto, ele avisa que todo esse conceito do amigo não irá para o campo no clássico. “No domingo (amanhã), eu vou esquecer tudo isso. Quero ganhar dele, não tem jeito e vamos jogar. Vamos ter que jogar muito porque ele sabe colocar o time 100%”, avisa René.
E como justificativa, lembra o aproveitamento de Waldemar à frente do Náutico e do próprio Rubro-Negro. “Se você olhar bem o Atlético, as entrevistas dos jogadores dizem muito bem o que ele tem feito. Se somar os pontos que ele ganhou aqui com os do Náutico ele estaria dentro do G4. Está fazendo um belo Campeonato Brasileiro e fico muito feliz por isso”, destaca.
Mas amanhã, amigos, amigos, negócios à parte. E René sabe que precisa ainda entender o funcionamento do Atlético sob o comando de Waldemar. É isso que ele pretende fazer antes de definir a equipe e vai se apoiar nas gravações dos últimos jogos do Furacão.
“Com o Geninho eu entendia muito bem o time do Atlético, com o Waldemar eu preciso entender um pouco mais, olhar um pouco mais, saber se o Rafael Moura joga ou não joga, porque ele atuando é um jogo, não jogando é diferente. Saber como está o Paulo Baier, entender o time deles e depois sairmos para jogar.”, finaliza o treinador coxa.
