Mesmo com as contratações de Rodrigo Crasso e Thiago Gentil, o Coritiba ainda busca reforços para a sequência do Brasileirão. E se não pintar nenhuma ou não derem o resultado esperado? Aí René Simões repete 2007 e lança mão dos “invisíveis”, alcunha que ele criou para quem aparece pouco, mas quando é chamado resolve.

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Como exemplo, o treinador cita a partida contra o Flamengo, quando a equipe alviverde não contava com quatro titulares e goleou por 5 a 0. Por isso, ele garante que avisa o elenco todos os dias para estarem preparados para quando forem chamados.

“De repente, alguém bate na tua porta, você abre e diz ‘estou pronto’. Por que se baterem, você abrir a porta e disser que não está pronto (perde a oportunidade). São os invisíveis. A chance para eles mostrarem o futebol deles”, diz René.

Para ele, o elenco tem mostrado força e é preciso dar atenção a todo mundo, independente de contratações. “Se chegarem os reforços que a gente quer que cheguem vai ser ótimo, se não vamos continuar trabalhando forte para que este grupo seja forte. Eu conversei com eles, o que tem prevalecido é a força do grupo e está bom, está gostoso de se trabalhar e tenho absoluta certeza que, se o grupo continuar crescendo assim, olhando para o alto, tem muitas chances”, projeta.

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Contra o Internacional, por exemplo, o volante Leandro Donizete ficará de fora, mas o treinador prefere valorizar quem entra. “A gente não pode falar o que representa a ausência dele, a gente tem que falar é no grupo, porque se nós fôssemos falar no jogo contra o Flamengo o que representava aquelas quatro ausências. Hoje, temos um, mas poderíamos ter cinco porque tem quatro jogadores pendurados, então sem complicar o Jailton entra no lugar do Donizete, o Felipe volta e está o time montado”, adianta. Hoje, o elenco trabalha à tarde no CT da Graciosa.