“Agora é contra o Santa Cruz, fora de casa. Mas mesmo sendo fora temos a obrigação de vencer”. As palavras de Luccas Claro em entrevista à RPC, logo depois da derrota da segunda-feira (18) para o Atlético-MG, não apenas pela situação já desesperadora do Coritiba no Campeonato Brasileiro. Mas também porque o rival do sábado (23), às 18h30, no Arruda, é um adversário direto na luta para fugir do rebaixamento. E, até agora, o rendimento alviverde contra os piores times do Brasileirão não é animador, mas pelo menos seria suficiente para escapar da degola.
Da turma da “segunda página” da classificação – quer dizer, entre 11º e 20º colocados, excetuando-se o próprio Coxa, que está em penúltimo -, faltam apenas Santa Cruz e Vitória para serem enfrentados no primeiro turno. Nas sete partidas restantes estão alguns dos resultados que mais fazem falta ao time, que somou até agora apenas quinze pontos em quinze jogos, rendimento de 33,3%.
Mas, por incrível que pareça, o aproveitamento é ruim, mas é melhor que o geral. Foram nove pontos conquistados em sete partidas, 42,86% dos pontos conquistados. Tal rendimento, caso seja no geral, daria ao Coritiba a possibilidade de escapar do rebaixamento – seriam 49 pontos ao final das 38 rodadas do campeonato. Suficiente para fugir, mas não para ficar sem sofrer.
Relembre
O primeiro confronto com a turma de baixo foi logo na estreia do Brasileirão, e o Coritiba venceu o Cruzeiro no Couto Pereira por 1×0. Depois, na quinta rodada, derrota na Vila Capanema (o gramado do Alto da Glória estava sendo trocado) para a Chapecoense por 4×3, resultado que derrubou o técnico Gilson Kleina. Já com Pachequinho, a segunda vitória, contra o Sport, também em casa.
Dali por diante não deu nada certo. O Coxa perdeu para o lanterna América-MG por 2×1 fora de casa, empatou com o Inter (o único ponto do Colorado nas últimas sete partidas) em 1×1 no Couto e ficou no 0x0 com o Figueirense atuando no Orlando Scarpelli e com o Botafogo em Curitiba.
E além de melhorar esse aproveitamento, outro desafio do Coxa é tão grande ou maior. É vencer fora de casa, coisa que o time não conseguiu até agora no Campeonato Brasileiro.