O meia Rafinha, do Coritiba, não descarta parar de jogar no final da temporada. Aos 36 anos, o jogador revelou que vem sofrendo muito com dores e lesões e que isso pode acelerar o término da sua carreira.
Com contrato com o Coxa até abril de 2021, o camisa 7 queria cumprir seu contrato até o fim, mas admitiu que sua condição física vem fazendo com que ele não possa dar o seu máximo em campo.
“Eu tenho contrato, mas tenho uma decisão pra tomar até o final do ano, mas tenho contrato e vou cumprir, dependendo do que possa acontecer. A decisão é minha e da minha família. Em momento nenhum eu conversei com o pessoal daqui que ia parar ou não. A minha decisão, o que vai acontecer, eu deixo nas mãos de Deus e pra pensar depois que acabar o campeonato”, afirmou ele, na manhã desta terça-feira (19).
Rafinha voltou a jogar no último sábado (16), na vitória do Alviverde por 1×0 sobre o Oeste, no Couto Pereira, quando entrou aos 25 minutos do segundo tempo, após mais de duas semanas afastado dos gramados por conta de uma lesão na panturrilha, que quase o tirou da reta final da temporada.
“A gente acelerou a minha recuperação, fez o máximo para que pudesse estar nesta reta final, independente da minha decisão. A minha volta antes foi um trabalho bem feito de toda a equipe e se não tivesse condições de jogo, independente do que vai acontecer no final do ano, não voltaria porque prejudicaria o clube. Eu só voltei porque não sinto mais dores, fiz um trabalho que me deixou disponível para jogar”, destacou o atleta.
Porém, apesar de não estar sentindo mais dores, o meia admitiu que não está 100% fisicamente e que vem sentindo o intenso ritmo da segunda divisão. O jogador chegou ao Coritiba em maio, estreou na quinta rodada, na vitória por 2×0 sobre o Cuiabá, e disputou 20 dos 31 jogos possíveis. Em nove partidas ficou de fora por conta de duas lesões, que o incomodaram bastante.
“A Série B é diferente da Série A. Eu vinha três anos seguidos jogando pelo Cruzeiro e na Série B é um pouco mais lutado, corrido, contra-ataque para os dois lados. Claro que a gente sofre um pouco mais, mas não é só por isso. Devido às lesões que eu tive, pouco tempo de recuperação, e isso atrapalha. Até por isso no final dos jogos eu tenho sofrido mais, mas agora faltam dois jogos e vale a pena o sacrifício”, explicou.
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Tanto que se o Coxa confirmar o acesso contra o Bragantino, no próximo domingo (24), às 16h, no Couto Pereira, Rafinha nem viajará para Salvador para a última rodada, contra o Vitória. A partir daí, terá tempo para pensar o que fará da carreira.
“Se conseguirmos o nosso objetivo no final de semana e conseguirmos o acesso, com certeza este ano é o meu último jogo. Por eu ter tido essa lesão, estar um pouco no sacrifício, não tem porque ir para Salvador jogar um jogo que não vai mudar nada”, concluiu.
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