Quando a temporada começou, Marquinhos Santos planejava escalar Keirrison desde o início do Campeonato Paranaense. Era a chance do K9 se firmar e ter enfim uma sequência de partidas – o que não conseguiu ter ainda. Mas uma lesão e um longo período de recuperação física tiraram o centroavante de combate. Ele sequer estreou em 2015.
Sem Keirrison, Marquinhos Santos apostou num garoto. Rafhael Lucas. E ele aproveitou a chance. Tanto é assim que já tem um começo bem mais arrasador do que o que Keirrison teve em 2008, quando fechou o Estadual com 18 gols e na artilharia da competição – o melhor início de um atacante alviverde nos últimos dez anos.
Em dez jogos na temporada, o atual camisa 99 marcou oito gols (sete deles pelo Paranaense). Por outro lado, K9 demorou um pouco mais para engrenar. Nos dez primeiros jogos de 2008, havia marcado apenas três vezes.
Dirceu Krüger, coordenador técnico das categorias de base, garante que a tendência de Rafhael é melhorar a cada dia e, quem sabe, superar os números de Keirrison no fim do campeonato. “A qualidade dele é excepcional, com o tempo ele vai adquirindo a experiência dentro do campo entre os profissionais. Nós que trabalhamos com a base enxergamos quando temos um craque em campo”, afirma.
Assim como Keirrison, Rafhael já passou por uma grave lesão na carreira. Em 2013, o atleta sofreu uma entorse no joelho direito e ficou por mais de um ano fazendo tratamento, retornando aos campos apenas no fim do ano passado. K9 já teve o joelho operado em três ocasiões.
Atento
Mesmo no ápice, Rafhael garante que tem objetivos profissionais muito maiores e sabe que quanto mais gols fizer, maior serão a expectativa e a cobrança em cima dele. “Tenho me dedicado ao máximo pra chegar onde estou chegando, mas ainda é pouco. Sei que ainda tenho fazer muito mais. A palavra-chave pra mim é superação, sempre”.
Uniforme
Depois de aposentar a camisa “green hell”, o Coritiba vai lançar hoje a nova vestimenta número três. O modelo está sendo guardado a sete chaves, mas nos últimos dias, a página do clube no Facebook tem dado pistas de como será a camisa. Ao que tudo indica, o azul será a cor predominante. Segunda, o perfil exaltou o céu de Curitiba e o azul presente no painel de azulejos de Poty Lazarotto na Praça 19 de Dezembro, conhecida como a praça do Homem Nu. Ontem, a página destacou o Parque Lago Azul, no Umbará. Para participar da festa, o custo é mais alto do que assistir a um jogo no Couto Pereira. Quem quiser ver de perto e em primeira mão a nova camisa, terá de desembolsar R$ 150 o sócio paga R$ 80. O preço é só para ver, já que a “peita” vai custar R$ 199. (RG)
