O diretor de futebol Anderson Barros admite que a “dificuldade financeira” continua sendo o principal obstáculo na busca por um novo centroavante. “Não vejo o mercado em crise no aspecto técnico. Opções você tem, seja com jogadores mais experientes ou mais jovens. O problema é conseguir adequar a sua necessidade à disponibilidade econômica”, comentou. O Coritiba, nas contratações efetuadas até aqui, precisou recorrer à uma “engenharia” para adequar valores à sua realidade.
O meia argentino Martinuccio, por exemplo, está em Curitiba desde sexta-feira, realizando exames e definindo questões contratuais. O jogador viria numa composição com o Fluminense, com o clube carioca bancando uma fatia significativa dos vencimentos do jogador. “Há um jogador de bom nível técnico, dentro daquilo que o Coritiba necessita, e que está bem perto do acerto”, disse Barros, evitando citar o nome de Martinuccio. “A partir daí, devemos dar uma atenção especial às categorias de base, que também passam por uma reformulação”.
O Verdão definiu Allan Aal como novo treinador da equipe sub-23. O clube decidiu oficializar a categoria, que antes era apenas vista como a “equipe alternativa” do clube. A ideia, segundo Augusto Oliveira, responsável pelas categorias de base, é otimizar a preparação dos garotos e promover uma integração muito maior entre a base e o grupo principal. O grupo, num primeiro momento, irá contar com atletas formados no clube e jogadores que acabaram não tendo espaço no elenco principal, limitado a trinta jogadores pelo técnico Celso Roth.