Resolvido

Problemas com conselheiros é coisa do passado no Coxa

O incêndio foi apagado. Pelo menos esse incêndio. Acusado de centralizar as decisões do departamento de futebol do Coritiba, o vice-presidente Ernesto Pedroso garante que o clima nos bastidores foi apaziguado. Um grupo de cinco conselheiros chegou a procurar o presidente Rogério Bacellar para reclamar do trabalho do dirigente. Uma reunião na segunda-feira teria acalmado os insatisfeitos.

Pedroso não fala em rejeição a seu trabalho, mas sim em frustração com a sequência ruim de resultados derrota na final do Paranaense e 18ª colocação no Brasileiro, na zona de rebaixamento, com apenas três pontos em 21 possíveis. “É a angústia para que as coisas andem bem. São amigos, pessoas cordiais. Não aquela turma que foi ao vestiário no jogo passado”, explicou, referindo-se à invasão de alguns integrantes da organizada Império Alviverde que foram até a porta do vestiário do Couto Pereira para exigir satisfações dos jogadores.

O dirigente põe na conta da falta de conhecimento de alguns conselheiros sobre como o futebol é conduzido em seu dia a dia. “Algumas pessoas não sabem como é a realidade do dia a dia do futebol. É muito difícil, delicado e exige dedicação e muito trabalho”, contou. Para ele, uma característica pessoal acaba atrapalhando um pouco. “Alguém tem que falar pelo clube, mas sou meio canastrão e falo demais. Mas não é por mal, para me aparecer”, justifica.

Razões

A má fase do time também é apontada como culpada por qualquer pressão que possa existir, mas que Pedroso refuta. A interpretação do que é dito em redes sociais é outro problema detectado, mas que foi contornado. “Às vezes a pessoa se dirige a nós de maneira ofensiva e grosseira. Tenho direito de errar e eles também. Quem assume cargo de comando em clube popular está sujeito a isso”, disse.

Palmeiras não libera Aranha

O Palmeiras é o grande empecilho para a contratação do goleiro Aranha pelo Coritiba. O jogador, alvo do clube paranaense desde maio, tem contrato até o fim da temporada com o time paulista. E o Porco não pretende liberá-lo a menos que o Coxa pague a rescisão.

“De ontem (terça) para hoje (quarta) comecei a ouvir especulações novamente. Entrei em contato com o Palmeiras e eles mantiveram a mesma posição: não tem interesse em negociar. A não ser que paguem a multa”, diz o empresário Gutemberg Souza, que representa o arqueiro.

Segundo o agente, que não quis revelar o valor da multa, o Coritiba ainda não o procurou para tentar convencer o Palmeiras a liberar Aranha. Uma transferência, no entanto, é vista com bons olhos por ele.

“Poderíamos colocar para o Palmeiras a seguinte situação. Renovamos o contrato por um ano e vocês emprestam o Aranha para o Coritiba. Seria interessante porque ele está sem jogar e isso é ruim para um atleta da idade dele”, explica Souza. (Fernando Rudnick)

Surpresa! Veja mais do Coxa na coluna do Massa!

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