Ameaçado

Pressão em Ney é enorme, mas diretoria segura a onda

As cinco derrotas seguidas do Coritiba no Campeonato Brasileiro fizeram o técnico Ney Franco balançar no cargo. Anteontem, em uma reunião do conselho deliberativo do clube, o trabalho do treinador foi bastante contestado pelos mais de 140 presentes no encontro e, apesar da pressão para uma possível troca e para que Tcheco, ex-jogador do clube e técnico do sub-23 alviverde, assumisse o comando do Verdão na reta final da competição nacional, o treinador será mantido no cargo.

“Vejo que não é hora de mudança técnica no Coritiba. Apesar da derrota contra o São Paulo, o jogo que a gente não jogou bem foi contra o Joinville e mesmo assim fomos prejudicados pela arbitragem em dois ou três momentos. Contra o São Paulo jogamos relativamente bem, perdemos sete oportunidades de gol e só não marcamos por falta de sorte”, apontou o presidente coxa-branca, Rogério Portugal Bacellar.

Quem corrobora com a opinião do mandatário coxa-branca é o seu vice-presidente, Alceni Guerra. O dirigente afirmou que a diretoria do Verdão não pensa em um fato novo agora e acredita que o momento é de motivação para o jogo decisivo de sábado, às 21h, no Couto Pereira, diante do Figueirense.

“Temos que manter o alto nível de motivação dos atletas. Não pensamos em fato novo. O Ney Franco, reconhecidamente, é um dos grandes técnicos do Brasil e, além de ser um bom técnico em campo e no preparo dos jogadores, nesse ano está nos ajudando a revelar craques que precisávamos e que há alguns anos não acontecia. Mas claro que a cobrança sobre ele, sobre a equipe, vai acontecer permanentemente e é o nosso dever fazer isso”, apontou Alceni, em entrevista à Rádio Transamérica.

Sem medo

Depois da derrota para o São Paulo, domingo à tarde, no Couto Pereira, o treinador coxa-branca frisou que sabia que teria uma missão difícil pela frente e garantiu não temer uma possível demissão do comando técnico do Coritiba para a reta final do Campeonato Brasileiro. “Não temo e o que provoca isso realmente são todas essas situações.

A pressão do torcedor, o momento que o clube atravessa e eu não estou temendo nada. Estou preparado para esse desafio e vim sabendo que era um campeonato que seria disputado até o último jogo contra o Vasco e me sinto capacitado para continuar desenvolvendo o trabalho do lado emocional. O grupo está fechado com o treinador e que corresponde as propostas nos treinamentos”, concluiu o comandante alviverde.

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