O primeiro ano da gestão do presidente Samir Namur no Coritiba foi marcado por pouca interferência no departamento de futebol. O cartola afirmou que, por sua vontade, o atacante Dagoberto, artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro vestindo a camisa do Londrina, com 16 gols marcados, teria acertado com o Coxa para a atual temporada. Na ocasião, em maio, o técnico Eduardo Baptista e os dirigentes Augusto de Oliveira e Pereira, responsáveis pelo futebol do clube, vetaram a contratação do ex-jogador do rival Atlético.
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“O Dagoberto conversou com o Coritiba, mas acabou indo para o Londrina. Eu pessoalmente conversei com seu agente, depois com o Dagoberto e eu gostaria de ter trazido ele. Entendia, na época, que seria uma contratação viável. Um custo benefício muito bom, com um valor bem baixo e com produtividade. A aposta se mostrou que seria ótima, já que é o artilheiro do campeonato. Fui voz única. A comissão não quis, o diretor e o gerente também não e eu não impus essa contratação. Se tivesse imposto, talvez nosso resultado seria diferente”, lamentou o mandatário coxa-branca, em entrevista à Gazeta do Povo.
E não foi só no caso de Dagoberto que Samir Namur foi voto vencido pelo departamento de futebol do Coritiba. O mandatário afirmou que foi contra a saída do volante João Paulo. O jogador, que também já tinha certa identificação com a camisa coxa-branca, acabou indo parar no Tubarão.
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“Outro caso foi a rescisão do João Paulo. Ele tinha seis jogos, era titular, tinha feito gol e o Coritiba estava no G4. Ele estava bem e o diretor (Augusto de Oliveira) me chama avisando que ia rescindir. Falei que não parecia ser nada razoável, mas passaram que estava decidido, que o técnico (Eduardo Baptista) não gostaria mais de contar com o jogador e que ele não jogaria mais”, lembrou Namur.
Por fim, o presidente acredita que para a próxima temporada pode participar mais ativamente das decisões do departamento de futebol. Nos próximos dias, o clube deve apresentar seu novo diretor de futebol. Rodrigo Pastana, ex-Paraná Clube, é o favorito para assumir o cargo.
“Pode mudar para 2019. Não sei quais serão as questões, os desafios, mas nossa presença no dia a dia do futebol pode ser de forma mais incisiva. Afinal, quem responde é o presidente. Eles não estão mais aqui e estou tendo que justificar algo que discordava. Não vou escalar time, mas alguma interferência maior pode ter”, finalizou Namur.
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