Após um período crítico de jogos quarta e domingo, o preparador físico Celso de Rezende projeta daqui por diante um Coritiba voando na reta final do Brasileirão. Para ele, os jogadores estão na “ponta dos cascos” e, a partir de agora, o que vai prevalecer entre as equipes na competição será a parte técnica. E nisso ele garante o Alviverde como um dos principais times para subir na tabela.
“Dentro daquilo que queríamos, esse momento do campeonato vai fazer diferença aquele time que tem uma melhor constituição técnica porque até então com a quantidade de jogos já realizados a tendência é que a parte física se equipare”, avalia.
Assim, para ele, quem tiver talentos em campo vai fazer a diferença. “E o Coritiba, pela maneira de jogar e com grandes valores tecnicamente, pode ir mais longe”, projeta Rezende. Segundo ele, o pior já passou quando o ritmo de competição deu trégua com dois jogos por semana.
“Foi um período em que algumas equipes passaram sufoco. Não tinham vários jogadores por lesão e eu me questiono porque não colocaram agora alguns daqueles jogos no meio de semana e aí não teríamos tantas lesões”, dispara.
Para o profissional coxa, faltou consultar os especialistas na área. “O pessoal que faz tabela não procura os preparadores físicos, os treinadores e os próprios jogadores e a gente tem que passar por isso”, lamenta. No entanto, Rezende garante o elenco do Coritiba em ótima forma até o final do ano.
“Fisicamente eu acho que está legal, pelas avaliações que temos feito, salvo alguns casos de jogadores que vêm retornando do departamento médico, que necessitam de um pouco mais de trabalho. Mas o pessoal que vem jogando e trabalhando normalmente a gente está supercontente com o que eles têm demonstrado durante os jogos”, avalia.
Por isso, a partir de agora é só manter o fôlego e correr atrás de um lugar no G4, que garante vaga na Libertadores do ano que vem. “Esse pessoal que já tem ritmo de jogo e está trabalhando normalmente faz um trabalho mais de manutenção, mas ao mesmo tempo a gente não pode descuidar. No começo do ano conseguimos fazer um trabalho bom na parte aeróbica e agora é só trabalhar mais velocidade e manutenção”, finaliza Rezende.