A contratação do meia-atacante Rafinha pelo Coritiba surpreendeu de certa forma o mercado da bola do futebol brasileiro. Muito pelo alto salário do jogador, se comparado à realidade do clube, mas também por trocar o Cruzeiro, que está disputando a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, pelo Coxa, que embora seja um time que o jogador tenha muito carinho, está na segunda divisão. No entanto, outros fatores acabaram culminando com o retorno do ídolo alviverde depois de seis anos longe.
Em entrevista à Tribuna do Paraná, o repórter Samuel Venâncio, da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, enumerou alguns fatores que determinaram a escolha do jogador de voltar ao Coritiba. Atualmente, Rafinha vivia um momento de instabilidade na Raposa e a concorrência alta pela posição pode ter pesado para o pedido da rescisão contratual do meia-atacante, que aconteceu de forma amigável com a diretoria.
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“No Cruzeiro ele estava tendo uma concorrência muito grande. Nomes como do Pedro Rocha, David, Marquinhos Gabriel. São jogadores de muita qualidade e isso também acabou pesando para essa saída dele na metade da temporada”, comentou Venâncio, que lembrou também do carinho de Rafinha pelo Coxa.
“Nos últimos meses, a torcida, de certa forma, perdeu a paciência com ele por conta dos gols perdidos, por alguns jogos que ele não apareceu tanto. Como eu acho que ele não renovaria o contrato, que acabaria no final desta temporada, ele optou pela proposta do Coritiba, que é um lugar que ele adora e nunca escondeu isso estando em Belo Horizonte. É um clube que ele tem muito carinho. Ele volta em um projeto aonde ele vai, de certa forma, comandar o Coritiba na Série B para tentar retornar à Série A”, emendou o repórter.
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Samuel Venâncio também fez um balanço da passagem de Rafinha pelo time mineiro. O jogador foi contratado em julho de 2016 e está deixando a Raposa três anos depois. Viveu grandes momentos, especialmente no ano passado. Em 2019, mesmo tendo realizado 16 partidas, perdeu um pouco de espaço.
“Desde que chegou ao Cruzeiro, o Rafinha sempre ganhou muitas chances. Foi sempre quase um 12° jogador com o Mano Menezes (técnico), entrando muito. Seu melhor ano foi o ano passado, quando chegou a ser titular na final da Copa do Brasil. Às vezes fazia gols importantes, dava assistências. Estava sempre sendo acionado pelo Mano pela obediência tática que tem”, concluiu Venâncio.
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