A série de Atletibas decisivos tem colocado frente a frente, desde 2010, Vilson Ribeiro de Andrade e Mário Celso Petraglia, respectivamente presidentes de Coritiba e Atlético. Em meio a polêmicas, cutucadas e declarações apimentadas, o dirigente alviverde, mais uma vez, levou vantagem nos duelos contra o rival, que reassumiu a presidência do Furacão no início do ano passado, mas nunca deixou de estar vinculado ao Rubro-Negro, mesmo na oposição.
A vantagem do presidente coxa-branca nos duelos contra o Atlético vem desde 2010, quando ainda era vice-presidente de Jair Cirino. Daquele ano até agora, foram 14 clássicos contra o Atlético, com seis vitórias conquistadas, seis empates e apenas duas derrotas sofridas para o Furacão – ambas fora de casa.
Desde que Petraglia reassumiu a presidência do Atlético, foram realizados oito clássicos, todos pelo Campeonato Paranaense. Foram três vitórias do Coritiba, quatro empates e apenas um triunfo do time atleticano. A favor do mandatário atleticano está o fato de, no único resultado positivo conquistado diante do seu maior rival – 3 x 1, na Vila Olímpica, pelo 2.º turno do Estadual -, o Rubro-Negro mandou a campo uma equipe recheada de garotos, chamada de sub-23, que chegou à decisão do Campeonato Paranaense deste ano. Além disso, o homem forte do Rubro-Negro cumpriu a promessa que fez ao seu neto, que ainda não havia visto o Furacão sair de campo vencedor no duelo contra o Coxa.
Porém, quando o assunto em questão é título, Vilson Ribeiro de Andrade tem muito mais motivos para comemorar. Além de ser o tetracampeão paranaense (2010, 2011, 2012 e 2013) o presidente coxa-branca vê seu rival ser tetra vice.
No ano passado, depois de dois empates nas partidas decisivas, o Alviverde foi campeão nos pênaltis. Neste ano, mesmo jogando por dois resultados iguais, o Coxa, depois de empatar por 2 x 2 na partida de ida, na Vila Olímpica do Boqueirão, venceu o Atlético por 3 x 1, no Couto Pereira, e manteve a hegemonia do futebol paranaense pelo quarto ano consecutivo.