De volta à Série A, o Coritiba espera definir ainda nesta semana a situação do técnico Jorginho, de 55 anos. Com moral com a diretoria e com o elenco, o treinador deve ser o comandante alviverde para a próxima temporada.
O presidente Samir Namur, após o acesso no último sábado (30), disse ter pressa para resolver essa questão, assim como da permanência do executivo de futebol, Rodrigo Pastana. O treinador sinalizou que quer continuar no Alto da Glória, mas pede uma valorização salarial, já que diminuiu o vencimento que ganhava na Ponte Preta para assumir o clube paranaense.
“Meu empresário vai conversar com o pessoal do clube. O desejo dos dois é que sim, mas é uma conversa que temos que ter”, afirmou ele.
Internamente, o Coxa avalia a passagem de Jorginho como positiva, principalmente na gestão do grupo e no dia a dia, algo em que o antecessor, Umberto Louzer, pecou. O artilheiro Rodrigão, por exemplo, foi preterido por Nathan e Igor Jesus até se recusar a jogar e acabou dispensado a duas rodadas do fim da Série B.
Além de ser rigoroso, o técnico utilizou a sua larga experiência como jogador, com direito a título da Copa do Mundo em 1994, para cativar os atletas no vestiário. O meia-atacante Rafinha, que cogita se aposentar, confidenciou a pessoas do clube que atuará com a camisa coxa-branca em 2020 se o técnico for mantido. O contrato do atleta é até o fim do Campeonato Paranaense de 2021.
O retrospecto do comandante também conta ao seu favor. Em 15 jogos foram nove vitórias, cinco empates e apenas uma derrota (no clássico contra o Paraná, na Vila Capanema). O aproveitamento foi de 71,1%. Apesar de não desempenhar um futebol vistoso, o técnico trouxe a eficiência necessária para conseguir o retorno à elite do futebol brasileiro.
“Estou feliz pela conquista que tivemos, mas ainda acho que é pouco para esse clube, as conquistas têm que ser maiores. É uma Libertadores no ano que vem”, completou.
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