Ele quer ficar. O treinador Pachequinho mostrou que tem vontade de continuar o trabalho que tem feito dentro do Coritiba. O comandante coxa-branca assumiu a posição interinamente, após a demissão de Gilson Kleina, ainda no começo do Brasileirão. Desde então, o técnico acertou a zaga da equipe, que há quatro partidas não leva gols, e tem um índice de aproveitamento de 40%, com duas vitórias, duas derrotas e cinco empates.
“Todos sabem a minha vontade. Sou profissional do clube, auxiliar-técnico e hoje o técnico interino. Não vou esconder que a minha vontade é de ser o técnico do Coritiba e iniciar a minha carreira como treinador em um grande clube, onde me criei. A gente cumpre o que é passado pelo nosso presidente, então existe esse cuidado da diretoria com relação a minha condição dentro do clube”, disse.
A definição de se Pachequinho fica como técnico ou volta a ser o auxiliar deve ser divulgada pelo Coritiba no final do primeiro turno, que ocorre daqui cinco rodadas. Novamente, o comandante se mostrou seguro para assumir definitivamente o time. “Acabando esse primeiro turno a gente vai sentar e definir essa questão. Estou muito tranquilo”, comentou.
Mas, antes disso, o treinador vai ter a oportunidade de conseguir a primeira vitória do time fora de casa, contra o Atlético-MG, na segunda-feira (18), em Belo Horizonte.
Se depender dos jogadores, a efetivação do treinador está garantida. O lateral-direito Ceará e o zagueiro Juninho já tinham mostrado a admiração pelo comandante. Dessa vez, o volante Alan Santos não poupou elogios.
“O Pachequinho não precisa nem falar, ele mostrou seu trabalho no ano passado, e nesta temporada também tem feito um bom trabalho. Sobre a efetivação, isso vai vir naturalmente, ele tem tudo para ser treinador do Coritiba, é ídolo aqui, passou por toda uma sequência para chegar lá. Ele tem sim capacidade para ser treinador”, concluiu o jogador.