Torcida não concordou

Pachequinho aprova atuação do Coxa contra o Jotinha, mas admite erros do time

Anderson foi um dos poucos que se salvaram na baixa atuação do Coritiba, no sábado. Foto: Albari Rosa

Ao longo da semana passada, quando o Coritiba se preparava para a partida diante do J. Malucelli, o discurso era de respeito ao adversário, que até então era o lanterna do Campeonato Paranaense e virtual rebaixado, com -3 pontos. Porém, a pontuação negativa era devido a uma punição por parte do TJD-PR – revertida momentos antes da partida – e não pelo desempenho do time na competição. E a preocupação se fez valer com a bola rolando.

O duelo de sábado (11) no Couto Pereira não foi nada atrativo. Pelo contrário. Muitas faltas, divididas, erros de passes e poucas chances de gols, para não dizer nenhuma. Tirando uma falta de Tomás Bastos para o Jota, que Wilson espalmou, e um chute de longe de Anderson e um lance que Neto Berola chutou para fora, os gritos de ‘Uh!’ da arquibancada não foram ouvidos. Já reclamações, vaias e xingamentos não faltaram.

“O torcedor tem o direito de cobrar, exigir, quer ver as vitórias e isso é natural. Não é apenas no Coritiba, mas sim em qualquer equipe”, disse o técnico Pachequinho. O próprio treinador também não gostou da atuação do Alviverde, mas reforçou que o time atacou e buscou o gol o tempo todo, esbarrando na marcação do Jotinha.

“Sabíamos que encontraríamos uma equipe de forte marcação e que vinha com o objetivo de conquistar o empate, talvez em uma ou outra situação buscar o contra-ataque. Tentamos furar esse bloqueio e construir diversas vezes as jogadas. Fomos agressivos mas não marcamos. Faltou um último lance, acertar o passe para vencer este bloqueio. Tivemos disposição, não desistimos, faltou o gol”, avaliou o treinador.

Porém, na própria análise, Pachequinho, embora tenha destacado a postura ofensiva do time, que teve seu setor ofensivo modificado na tentativa de ganhar as jogadas – saindo Rildo e Kléber no segundo tempo para as entradas de Iago e Neto Berola – admitiu que os erros na criação das jogadas foram vários e fundamentais para o placar zerado.

“O empate fica com sabor de derrota, principalmente pelo que a gente teve de posse de bola, mas pecamos no último passe e isto prejudicou um pouco nestes lances de ataque. Faltou mais este último passe. Propomos o jogo, por dentro e pelos lados. Lamentamos, mas não desistimos do jogo. Chegamos a finalizar mas a bola não entrou”, completou. Erros a serem corrigidos em mais uma semana de trabalho, antes do compromisso contra o Toledo, no 14 de Dezembro, no próximo domingo (19).

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