Faltando duas semanas para o encerramento das inscrições, a ‘oposição’ do Coritiba começa a perder força. Ernesto Pedroso, um dos conselheiros mais influentes do clube, está fora do processo eleitoral. Decepcionado com a falta de unidade na busca por um nome de consenso – e pelo afastamento de antigas lideranças -, ele decidiu não mais se envolver na busca por um candidato para fazer frente a Vilson Ribeiro de Andrade. As eleições, que apontarão os novos conselhos deliberativo e administrativo, estão programadas para 13 de dezembro.

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“Tínhamos um projeto interessante para o clube. O trabalho era no sentido de evitarmos um bate-chapa, que acho ruim para o clube, neste momento”, reafirmou Ernesto Pedroso. “Conversei sobre isso com o próprio Vilson. Porém, parece que as ideias não foram bem aceitas. Acredito que ele deveria se afastar, mas, parece que não será assim”, afirmou. A decisão foi tomada no fim de semana. “Não vou ficar dando a cara a tapa de graça. Já que não houve uma boa aceitação das nossas ideias, melhor ficar em casa”.

Na busca por uma ‘unidade’, a oposição já havia buscado nomes como os de Ricardo Guerra e Marcelo Almeida. Os empresários, porém, declinaram dos convites. A dívida milionária do clube – avaliada em R$ 180 milhões – teria sido um dos fatores que determinaram a ‘desistência’ desses potenciais candidatos. Almeida chegou a conversar com Alex (ele está financiando a biografia do jogador), seu amigo pessoal, e desencorajado de encarar esse fardo. O cenário pouco animador, com o risco iminente de queda, também não ajuda.

Vilson Ribeiro de Andrade tem afirmado que só vai pensar na política mais adiante. Porém, o calendário exige uma tomada de atitude quase que imediata. No dia 13 de novembro se encerra o prazo para a inscrição de chapas e, nos bastidores, os comentários indicam para uma tentativa de reeleição de Vilson. Uma decisão que seria apoiada pela ala do ex-presidente Giovani Gionédis. “É o melhor caminho, para que ele possa corrigir os muitos problemas que o clube apresenta. Principalmente no que diz respeito à área econômica”, defende Gionédis.

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A partir deste afastamento de Pedroso, um outro nome surgiu como possível candidato à presidência do clube. O empresário André Macias estaria cotado para encarar o primeiro posto nesta chapa de oposição. Restando duas semanas para o encerramento das inscrições, a tendência é que as lideranças políticas do Verdão apontem para duas alternativas, sendo uma delas a do atual presidente Vilson Ribeiro de Andrade. É esperar para ver.