Apesar das negativas da diretoria, o projeto do novo estádio do Coritiba está prestes a ser apresentado aos conselheiros do clube. O Paraná Online recebeu ontem a informação de que haverá uma reunião extraordinária do conselho alviverde, marcada para o dia de 6 de outubro, cujo assunto principal da pauta será a permissão para que a diretoria negocie as áreas do Couto Pereira e do CT da Graciosa em troca de um estádio que será construído no terreno atualmente ocupado pelo desativado Pinheirão.

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O presidente do conselho deliberativo do Coxa, Omar Akel, não confirmou a reunião do dia 6, mas disse que na próxima segunda-feira haverá um encontro dos conselheiros. “Temos uma reunião dia 26 [de setembro] agora, para a apreciação das contas do segundo semestre, e eu estou aproveitando para fazer uma apresentação do roteiro das eleições que estão agendadas. Mas para o dia seis não tem nada programado. O que eu sei é que em outubro teremos um evento no novo terreno do CT (localizado em Campina Grande do Sul)”, informou.

É nesse evento, que acontecerá dia 12 de outubro -data do aniversário de 102 anos o clube -, que existe a possibilidade de o projeto do novo estádio tornar-se público, inclusive com a apresentação da modelagem do negócio. Ela deve se assemelhar muito ao que está permitindo ao Grêmio construir sua arena em Porto Alegre. O clube gaúcho cedeu a área do estádio Olímpico para um empreendimento imobiliário e em troca a construtora OAS está erguendo o estádio novo, da qual será parceira da exploração comercial quando o empreendimento ficar pronto.

Assim como o Grêmio, o Coritiba só repassaria o CT da Graciosa e o Couto Pereira quando a obra no terreno do Pinheirão ficasse pronta. Estima-se que o novo estádio possa ser entregue em 2014, mas o Coxa não quer nenhum envolvimento do seu projeto com a Copa do Mundo, apesar de que o estádio atenderá todas as exigências da Fifa e terá capacidade para 45 mil lugares. Além da arena alviverde, o projeto mantido em sigilo também prevê a construção de uma torre de escritórios de 12 andares.

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Coincidência

Coincidentemente, no dia 6 de outubro deverá se concretizar a venda da área do Pinheirão. No dia 1.º de setembro, a Federação Paranaense de Futebol obteve autorização para negociar o terreno e espera arrecadar pelo menos R$ 66 milhões, dos quais R$ 63 milhões iriam para o pagamento dos principais credores da FPF. No mesmo dia, está marcado um leilão no valor de R$ 1,3 milhão, por causa de débitos com a INSS. Se até lá já houver uma proposta formalizada de compra do local, a federação terá recursos legais para anular o leilão. Essa proposta, ao que tudo indica, virá via Coritiba.

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