Nova polêmica agita o ambiente alviverde

Mais uma polêmica agitou os bastidores do Alto da Glória nos últimos dias. O pedido de registro da marca coxa-branca, feita por um torcedor e conselheiro do Coritiba, gerou muita confusão e uma série de mal-entendido, preocupando muitos torcedores.

Para esclarecer o caso, ao Paraná-Online conversou com o publicitário Sedu Protágio Branco Júnior, proprietário da empresa Publimaxx, autora do pedido de registro Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Segundo Sedu, tudo foi feito para preservar a marca, símbolo do Cori.

Uma consulta à página no INPI na internet mostra três pedidos de registro da marca coxa-branca. Dois feitos pela Publimaxx, nas classes 16 (revistas e periódicos) e 35 (publicidade e propaganda), e um pelo Coritiba, na classe 41 (academias e eventos desportivos). Por enquanto, os três pedidos seguem em análise técnica.

Os pedidos da Publimaxx datam de 18 de junho de 2007, antes de Sedu assumir uma cadeira no Conselho Deliberativo. “Na época, sugeri ao presidente Giovani Gionédis a criação de uma revista voltada para a família coxa-branca. Por isso registramos a marca, nas classes 16 e 35, para vender anúncios de publicidade”, explica.

O projeto da revista não decolou, mas Sedu manteve o pedido. “O clube nunca registrou a marca e, antes que um aventureiro lançasse mão, eu registrei, para preservá-la. Jamais neguei a o uso da marca pelo clube. Fizeram Eternamente Coxa, Coxa Kids, Coxa Beach, sem me pedir autorização. Nunca me queixei”, garante.

No ano passado, Sedu foi notificado, através de uma empresa contratada pelo Coritiba, a se abster de usar a marca comercialmente. “Usaram termos pesados, dizendo que agi de má-fé. Como posso me abster de algo que nunca fiz?”, questiona.

“Alguns diretores, que são meus amigos, me pediram para que doasse a marca ao clube. Disse que se fizesse uma avaliação da marca e, se todos os conselheiros doassem valor equivalente, eu também a doaria”, afirma Sedu.

Em meio à polêmica gerada pelo assunto, foi levantada a possibilidade de que Sedu tentasse impedir a torcida de entoar o tradicional grito de “coxa” estádios. “Jamais teria um delírio desses. Isso não envolve o direito de marca. E não iria impedir a torcida, da qual faço parte desde 1959, quando cortava grama e era gandula nos treinos no Belfort Duarte, de entoar seu grito de guerra”, garante.

A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do Coritiba, Jair Cirino dos Santos, e com o diretor de marketing Eduardo Jaime Martins, que não retonaram aos telefonemas. Também não obteve resposta através da assessoria de imprensa do clube.

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