A nova diretoria do Coritiba, liderada pelo presidente Samir Namur, começa a partir desta sexta-feira (15), a dar os rumos para o futebol do clube visando a temporada de 2018. Na noite de quinta-feira (14), o novo G5 assumiu seus cargos oficialmente. Muito mais do que buscar o bicampeonato paranaense e ter uma boa participação na Copa do Brasil já nos primeiros meses do ano, a nova gestão alviverde terá como objetivo principal a conquista do acesso à primeira divisão na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
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Time competitivo em campo e finanças equilibradas fora das quatro linhas serão dois grandes objetivos da diretoria do Coxa. Assim, o primeiro passo para conseguir o sucesso esperado é definir primeiro o nome do gestor de futebol e quem será o treinador para começar a temporada de 2018.
“A gente tem trabalhado com alguns nomes dentro do nosso perfil, orçamento, base e tamanho de elenco, se possível, procurando pessoas identificadas com o clube. O torcedor vai ter alguma surpresa com alguns nomes, ele vai perceber que nós estamos tentando se direcionar para isso. Claro que ninguém vai colocar nenhum incompetente no Coritiba só porque é coxa-branca. É buscar pessoas com competência e com identificação”, apontou Namur, em entrevista ao site Coxanautas.
Um dos nomes procurados pela diretoria para a direção de futebol foi René Simões. O profissional, que atualmente é ‘coaching’ de treinadores de futebol, comandou o Coritiba na Série B de 2007 e conquistou o acesso com o Verdão naquele ano e criou uma identificação muito grande com o clube, sendo coxa-branca declarado.
Além da contratação desse diretor remunerado, a nova diretoria deve anunciar também nos próximos dias o novo técnico do Coritiba. Tão logo foi eleito, no último sábado, o presidente Samir Namur afirmou que gostaria de contratar um técnico jovem, com espírito vencedor, que tivesse identificação com o clube e que trabalhasse com jogadores mais jovens.
O mais cotado é Sandro Forner, que já está no clube, mas como comandante do time sub-20. Além dele, o Alviverde sondou também Claudio Tencati, que deixou o Londrina depois de quase sete anos. Os dois encabeçam a lista de possíveis treinadores do Verdão para a próxima temporada.
Sobre o elenco, a ideia da atual diretoria é de trabalhar com pelo menos 30% de jogadores oriundos das categorias de base. Jogadores mais experientes, como o goleiro Wilson e o atacante Kléber têm contrato com o clube e devem permanecer. A folha salarial do Coxa, no entanto, deve ter uma redução com relação à temporada de 2017. Para o ano que vem, gastos com salários de jogadores não devem ultrapassar R$ 1,3 milhão por mês.
“A realidade da Série B é outra. A projeção de orçamento que está sendo analisada é de um gasto com folha salarial de elenco para a Série B na casa de R$1,3 milhão”, arrematou o presidente.