A sequência de jogos desgastante do Campeonato Brasileiro tem colocado à prova a eficiência da parte física dos jogadores do Coritiba. Afundado na zona de rebaixamento da competição nacional, o time segue sofrendo, mais uma vez, com o alto número de atletas machucados. No ano passado, o Paraná Online divulgou um levantamento provando este recorrente problema e constatou que de 2012 até abril do ano passado, o elenco do Coxa teve nada menos do que 123 lesões.

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Apesar da diminuição de lesões musculares, o técnico Ney Franco tem tido muitas dificuldades para repetir a escalação. Atualmente, sete atletas, sendo quase todos titulares, estão sob tratamento no departamento médico.

O diretor executivo do clube, Maurício Andrade, garantiu que o trabalho realizado pelo Centro de Excelência do Esporte do Coritiba, o Ceecor, está agradando e lamentou algumas lesões sofridas por traumas durantes jogos e treinamentos. O dirigente ressaltou ainda a colaboração que o médico José Fernando Macedo, que integrou o G9 na primeira gestão do presidente Vilson Ribeiro de Andrade, está dando para o departamento médico. “O trabalho do Ceecor está a contento. O que temos de lesão e que levará mais tempo para recuperação foi ocasionado do jogo. É um pessoal muito dedicado e qualificado e que está contando agora com a ajuda do doutor Macedo e tenho certeza que com seu conhecimento terá a chance de melhorar ainda mais o que está sendo construído”, avaliou Andrade.

Macedo já está contribuindo com o Coritiba há 45 dias e ajudando o clube a lidar melhor com as lesões que estão atrapalhando o desempenho do time no Brasileirão. “O doutor Macedo não é de agora que está com a gente. É um amigo colaborador do Coritiba e que nos ajuda e nos auxilia demais. Conversamos muito neste final de semana em São Paulo e tudo que vier para contribuir neste momento em que temos tamanha dificuldade será sempre bem-vindo”, frisou o diretor executivo alviverde.

Problema pra repor

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Mais do que conviver com lesões de jogadores importantes, Maurício Andrade ressaltou que a falta de reposição de peças mais experientes dificulta ainda mais a caminhada do clube. “As outras equipes também têm o mesmo problema. O Fluminense tinha onze atletas machucados em pouco tempo. Mas nós não temos uma quantidade grande de atletas e principalmente com a experiência que os outros elencos têm”, disparou.

O dirigente citou o caso do lateral-esquerdo Carlinhos, que não atua desde o dia 9 de maio por causa de uma fissura na tíbia e teve que ser substituído por Henrique, de apenas 19 anos e que ainda está iniciando sua caminhada no time profissional. “O Carlinhos, que ainda está no processo de recuperação, foi substituído por um menino, pois não temos outro atleta consagrado. É a dificuldade que temos que achar a saída para manter o foco e buscar a melhoria desse processo que estamos fazendo”, concluiu.

Dois tipos de lesões

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Dos sete jogadores que estão lesionados, três estão fora por causa de traumas. São os casos do zagueiro Bonfim, que sofreu uma entorse no tornozelo durante um treinamento, o volante Cáceres, com uma lesão no joelho sentida na partida contra o Atlético, e o lateral-esquerdo Carlinhos, que é o caso mais grave, com uma fissura na tíbia. O volante Hélder sentiu dores no púbis no treinamento do último sábado e foi poupado da partida contra o São Paulo.

As outras três baixas são por problemas musculares. O volante Rosinei, que ainda não emplacou uma sequência de jogos pelo Coxa desde que chegou ao clube no ano passado, está no departamento médico se recuperando de dores musculares na coxa. O armador Ruy, que vinha de bons jogos, segue de fora com uma lesão na panturrilha. Por fim, o atacante Kléber Gladiador, que fez apenas uma partida pelo Alviverde desde que chegou, está com uma lesão na c,oxa e não tem previsão de volta.

Lesões

Nos últimos anos, o Coritiba vinha sofrendo sérios problemas com jogadores lesionados. Uma sequência fora do normal que chamou à atenção da Tribuna, que em abril do ano passado fez um levantamento no site do próprio Coxa de todos os atletas do clube que se machucaram desde janeiro de 2012, ano em que as lesões começaram a surgir com frequência. Depois disso, foram ouvidos o departamento médico, especialistas e foi feito um comparativo com outros clubes.

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